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Vinicius Torres Freire/ Por causa da seca, preço da comida vai subir

Confira o conteúdo exclusivo da TV Gazeta - Vinicius Torres Freire/ Por causa da seca, preço da comida vai subir

Vinicius Torres Freire/ Por causa da seca, preço da comida vai subir Confira o conteúdo exclusivo da TV Gazeta - Vinicius Torres Freire/ Por causa da seca, preço da comida vai subir
Faz umas três semanas, eu disse aqui no jornal da Gazeta que a inflação média deste ano deveria ficar parecida com a do ano passado, por volta de 6%. Mas, pelo menos, a inflação da comida deveria ser menor neste ano. Pois é, não vai ser bem assim.
Parece que pelo menos esta previsão vai ser furada. O aumento que houve em janeiro nos preços mundiais de alimentos continuou em fevereiro. A seca no Brasil teve efeitos muito piores do que o esperado. Para piorar, até a confusão na Ucrãnia e na Rússia afetou preços.
O que houve? Nos Estados Unidos, o inverno foi pior e mais longo do que o esperado. Isso afetou seriamente as fazendas e elevou os preços do trigo, da carne e do suco de laranja.
No Brasil, a seca está afetando seriamente as plantações de soja, de café e cana de açúcar, para nem falar do estrago que está fazendo nos pastos e, portanto, na produção de carne bovina.
A Rússia e a Ucrãnia são grandes produtores de milho e trigo. Os riscos de que possa haver guerra ou outras confusões aumentou a especulação o preço desses grãos.
O problema é que soja, milho e trigo estão na base de toda a cadeia de produção de alimentos. Servem de ração para animais, para a indústria de alimentos processados, para tudo. Um aumento nesses produtos afeta toda a rede mundial de produção de alimentos. E o preço desses alimentos básicos é cotado no mercado mundial.
Aqui no Brasil, para piorar, a seca afetou pastagens, o que afeta o peso dos animais, e por causa disso o preço da carne. A seca está afetando também a produção de verduras e legumes.
Em suma, o preço dos alimentos básicos subiu 15% neste início do ano, no mercado mundial, a maior alta em mais de quatro anos. Essa alta de preços já está chegando forte no atacado, e em alguns produtos específicos. Mas vai chegar ainda mais forte para o consumidor comum, nós, ao longo deste mês e em abril. Enfim, a inflação da comida ainda vai ser chatinha neste ano.
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