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Vinicius Torres Freire/ Pibinho faz salários crescerem mais devagar

A média dos pisos salariais cresceu 2,8% em 2013, divulgou hoje o Dieese, o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos.

Vinicius Torres Freire/ Pibinho faz salários crescerem mais devagar A média dos pisos salariais cresceu 2,8% em 2013, divulgou hoje o Dieese, o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos.
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A média dos pisos salariais cresceu 2,8% em 2013, divulgou hoje o Dieese, o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos. No anteior, em 2012, os pisos negociados por quase 700 categorias profissionais aumentaram o dobro, 5,8%.
Ou seja, é mais uma indício de que a vida ainda melhora no Brasil, mais em ritmo cada vez mais devagar e, agora, em 2014, quase parando.

Os pesquisadores do Dieese notam que o aumento dos pisos salariais tem relação com o aumento do salário mínimo, mesmo que o piso de uma categoria não seja igual ao valor do mínimo.
No entanto, o reajuste do salário mínimo é vinculado ao crescimento da economia, do PIB. O reajuste deste ano de 2014, por exemplo, foi equivalente o crescimento da economia em 2012, que foi muito pequeno, de cerca de 1%.

Logo, estes anos de baixo crescimento do governo Dilma vão afetar os reajustes do salário mínimo pelo menos até 2016. O mínimo subindo menos tende a atrapalhar o aumento do piso salarial de diversas categorias profissionais.

Mas os salários não deixam de crescer apenas por causa dos reajustes menores do mínimo. Não importa o indicador utilizado, os salários médios vêm subindo menos. Por exemplo, nas grandes metrópoles do país, o salário anual de 2013 subiu cerca de 1,5%, em termos reais, acima da inflação. Em 2012, tinha subido 4,3%.

Os salários iniciais de quem é admitido com carteira assinada estão crescendo menos de 2% neste ano de 2014. Em 2012, cresciam por volta de 6%, o triplo.

Tudo isso é sinal de que a economia está menos produtiva e que não há ânimo para investir, para fazer com que o país tenha mais capacidade de produzir, e de produzir melhor. Não é possível que os salários continuem aumentando quando a produtividade não aumenta. Para a produtividade aumentar, a gente precisava ter pelo menos o incentivo de um administração mais competente da política econômica. Não é o único fator que afeta o crescimento, claro. Mas uma administração ruim, como nos últimos três anos, atrapalhou bem.
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