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Vinicius Torres Freire / Juros altos derrubam consumo e investimento

Confira o conteúdo exclusivo da TV Gazeta - Vinicius Torres Freire / Juros altos derrubam consumo e investimento

Vinicius Torres Freire / Juros altos derrubam consumo e investimento Confira o conteúdo exclusivo da TV Gazeta - Vinicius Torres Freire / Juros altos derrubam consumo e investimento
Agora de noite, a direção do Banco Central do Brasil deve aumentar a taxa básica de juros da economia, chamada de Selic. Não vai parar por aqui. Os juros ainda vão subir mais uma ou duas vezes neste ano, pois existe a estimativa de que a inflação vai ser mais alta neste ano do que era previsto. A causa principal do aumento da expectativa de inflação é o aumento do preço da comida.
Como a gente já comentou aqui no Jornal da Gazeta, o preço de milho, trigo, carne, café e verduras e legumes subiu por causa da seca, entre outros motivos.
Para controlar a inflação, é preciso segurar o consumo. Quanto a taxa de juros influenciada pelo Banco Central sobe, sobem todas as taxas de juros, até a conta chegar no consumidor.
Juros mais altos acabam em consumo e investimento mais baixos. Os efeitos da alta da taxa de juros duram, um, dois anos. Isso quer dizer que o crescimento da economia brasileira não vai acelerar nem neste ano nem no próximo, em 2015. Para piorar, no ano que vem vai ser preciso reajustar os preços que o governo vem tabelando ou controlando nesse ano eleitoral, como o preço da energia elétrica. Junte-se a isso outras arrumações da economia que serão necessárias no ano que vem, como controle de gastos públicos. O resultado vai ser outro ano de crescimento pequeno, o quinto ano, desde que Dilma Rousseff assumiu o governo.
Isso não quer dizer que vai haver um desastre, uma daquelas crises com desemprego horrível ou quebra do país. Mas uma economia que cresce pouco cria cada vez menos emprego e permite aumentos cada vez menores de salário e do consumo, o que está acontecendo aos poucos neste governo e vai continuar até o início do próximo.
Não vamos ter desastre, mas perdermos a oportunidade de preparar o país para anos de crescimento mais rápido. O Brasil ainda é uma economia relativamente pobre para crescer apenas 2% ao ano _para melhorarmos de vida mais rapidamente, para resolvermos a pobreza que ainda é grande, seria preciso e possível crescer pelo menos o dobro. Mas até agora, neste governo, não foi tomada nenhuma medida para acelerar o crescimento. Pelo contrário. Foram criadas confusões que vão custar tempo e dinheiro para serem resolvidas. A conta vai chegar mesmo em 2015.
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