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Transexuais são questão de direitos humanos
Comentário de Política Internacional, com João Batista Natali.
Transexuais são questão de direitos humanosComentário de Política Internacional, com João Batista Natali.
Jornal da Gazeta
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O transgênero é um cidadão, ou uma cidadã, que tem uma identidade sexual diferente daquela com que nasceu. Não é uma doença. Também não é um fato moral. Mesmo assim, segundo a organização de direitos humanos, Human Rights Watch, em mais ou menos 80 países, os trangêneros sofrem alguma forma de repressão. Podem ser presos e até condenados à morte, como na Arábia Saudita. A verdade é que os governos despertaram há bem pouco tempo para o assunto. Era mais fácil deixar correr o preconceito, contra as mulheres que nasceram como homem, ou contra os homens que nasceram como mulher. Uma estatística norte-americana diz que esse é o caso de uma a cada 300 pessoas. Os Estados Unidos, como em quase tudo, estão na vanguarda do reconhecimento aos direitos dessa minoria. Há dois meses, o Pentágono decidiu que não há inconveniente com a mudança de sexo de soldados ou oficiais das Forças Armadas. Na Europa, o Parlamento Europeu aprovou, há 17 anos, uma resolução que proibia a discriminação dos transgêneros. Mas só 13 dos 28 países da União Europeia aboliram qualquer tratamento diferenciado. Na América Latina, o quadro é misturado. No Brasil, desde 2008, o sistema público de saúde pode fazer cirurgia de mudança de sexo. Isso não acontece no Peru ou no Chile. Na Argentina, só para quem tem um plano de saúde privado. E no México, a legislação mistura proibição à cirurgia legalizada, dependendo da lei de cada Estado. Vocês podem perguntar por que essa questão é importante. Afinal, ela diz respeito apenas a uma minoria, uma minoria desse tamanhinho. Mas a resposta é muito clara. Não é uma questão de estatística. É uma questão de direitos humanos. É preciso que a tolerância seja ampla e ilimitada. Um país que aceita os transexuais, também tem de tudo para não ter preconceito contra as pessoas pela origem étnica ou pela religião. É assim que o mundo gira. Boa noite.