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Temer está devendo maior firmeza

Comentário de Economia, com Denise Campos de Toledo.

Temer está devendo maior firmeza Comentário de Economia, com Denise Campos de Toledo.
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A economia deve voltar a crescer no ano que vem até por um movimento ciclíco. A tendência é de inflação mais baixa, após um longo período de queda da demanda combinada com juros altos. A inflação menor deve dar espaço para o corte dos juros. As famílias, mais ajustadas à nova situação, tendem a retomar algum consumo, mesmo com o desemprego ainda elevado, assim como as empresas devem voltar a investir, a tentar expandir os negócios. Para esse cenário contribui a perda de força da crise política, pelo menos, no que se refere à situação anterior de ingovernabilidade, e à indefinição quanto ao impeachment. A confiança do empresariado e da população melhorou. Mas não dá pra atribuir essa provável retomada da atividade à eficiência do governo. Por mais que a atual equipe econômica seja competente, está devendo muito em termos de propostas mais concretas, ações que possam produzir mais resultados. A PEC que deve limitar o aumento de gastos, até agora, ponto central do projeto de reequilíbrio das finanças, continua sendo alvo de críticas, de resistência política. O governo ainda vacila em apresentar a reforma da Previdência. A Trabalhista deve ficar para o ano que vem. Em meio a tudo isso, ainda tem as vacilações em relação a reajustes salariais, a falta de consenso nas articulações com o Congresso, as declarações e desmentidos de integrantes do governo. Enfim, não há um projeto formatado para a reestruturação da economia. Tem propostas. Mas ainda modestas diante do que se esperava. O governo sofre pressões de todos os lados por mais gastos, até chantagem, como de Estados que ameaçam não apoiar as medidas caso não haja maior liberação de recursos. Enfim, Temer está devendo maior firmeza no encaminhamento das propostas, na defesa do que pretende fazer e na articulação política pra fazer com que idéias virem realidade. E as vaciladas não são só na área econômica. Basta ver o que aconteceu na Educação. A economia, como eu disse, pode até reagir no ano que vem. Mas o governo poderia reforçar muito essa perspectiva com uma postura mais firme. Não adianta competência só na teoria. O componente político continua afetando demais as ações na área econômica. Eu volto na quinta. Até lá.
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