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Temer e governadores discutem dívida dos Estados

A crise política e econômica tornam o ajuste fiscal muito mais difícil.

Temer e governadores discutem dívida dos Estados A crise política e econômica tornam o ajuste fiscal muito mais difícil.
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A crise política e econômica tornam o ajuste fiscal muito mais difícil. O governo acaba tendo de fazer concessões maiores para evitar situações mais adversas nos dois sentidos. Essa renegociação da dívida dos Estados é um bom exemplo. É certo que a crise econômica levou a uma perda de arrecadação, assim como a queda dos royalties do petróleo afetou muito alguns Estados, como o Rio de Janeiro. Mas, assim como o governo federal, boa parte dos Estados não promoveu os cortes que poderiam garantir uma situação melhor ou menos ruim das finanças. Agora o governo central cobra uma contrapartida, o compromisso com um ajuste das despesas, mas terá de arcar com o que os Estados deixarem de pagar. Se fala em custo, ainda, dar ordem de 28 bilhões de reais. Só que esticou o prazo em relação à proposta inicial, o que pode levar a um impacto mais pesado e por mais tempo. Assim como deve ocorrer com o reajuste dos salários do funcionalismo. Vale lembrar que, lá atrás, a União assumiu as dívidas dos Estados, que se comprometeram com o pagamento nas condições em vigor até agora. Tudo que deixarem de pagar, vai para a União e, claro, vai recair sobre a população. Pode ser através de menos serviços e investimentos, já que o governo terá de economizar, ou através de aumento da carga de impostos, que continua descartando. Mas não há certeza que isso não vá ocorrer, da mesma forma que não há segurança quanto à execução do ajuste da forma planejada. Não só por essas despesas, que podem superar as projeções, mas também pelo risco de as propostas de reformulação das finanças não avançarem da forma esperada. E se o Congresso, por exemplo, não aprovar a Emenda que limita a ampliação de gastos? E se não endossar a proposta de reforma da Previdência que ainda será apresentada? Nesse caso não teríamos, sequer, a expectativa de uma melhoria na evolução das contas, mais à frente. Situação que afetaria a inflação, o potencial de redução dos juros, de aumento da confiança dos agentes econômicos e dos investimentos. O desequilíbrio fiscal está na base da crise que o País enfrenta e concessões financeiras não ajudam muito na reversão desse quadro. Não se trata de negar que os Estados estejam mesmo com dificuldades, até numa situação de calamidade pública como o Rio de Janeiro. É só a constatação das dificuldades de encaminhamento de um ajuste mais firme das finanças públicas e do custo que temos que pagar pela irresponsabilidade dos gestores, nas várias esferas de governo. Eu volto na quinta. Até lá.
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