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A situação não está fácil para o consumidor

Até o que parece bom está ruim. A recuperação das vendas em março teve o efeito calendário.

A situação não está fácil para o consumidor Até o que parece bom está ruim. A recuperação das vendas em março teve o efeito calendário.
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Até o que parece bom está ruim. A recuperação das vendas em março teve o efeito calendário. Fevereiro foi mais curto e com Carnaval. Mas os números do trimestre só confirmam a perda de ritmo do consumo, o que também ficou evidente no balanço da Páscoa. Houve uma certa reação das vendas no "final de semana", com as promoções feitas pelo comércio, pra evitar o encalhe de estoques. O levantamento da Serasa retrata bem as mudanças no comportamento do consumidor. Pra começar, tem uma preocupação com a redução de gastos, que podem ser cortados, pra fazer frente às despesas que estão subindo, e não comprometer demais o orçamento. Daí os números mais fracos do comércio em geral. Depois tem a preocupação em escapar do crediário, cada dia mais caro, por causa da alta dos juros. E o consumidor também tem freado o consumo do que está subindo demais. Basta ver que as maiores quedas foram das vendas de carros, que dependem muito de financiamento, dos combustíveis, que estão com aumentos exagerados, e de materiais de construção. Qualquer obra, mesmo uma pequena reforma, pode custar muito mais que o previsto. Em tempos de aperto, é melhor adiar. O certo é que o consumo não garante mais um desempenho melhor da economia, como acontecia alguns anos atrás. O setor corre o risco até de ter, neste ano, a primeira variação negativa de vendas desde 2003. A situação não está fácil para o consumidor, com inflação e juros em alta, além do maior risco de desemprego. O próprio comércio já está demitindo. E não dá nem pra tentar melhorar o movimento buscando produtos de fora, porque o dólar em alta deixou, também, os importados mais caros. O lado bom dessa situação é que as vendas mais fracas tendem a segurar os reajustes, ajudando a derrubar a inflação. Isso mais para o ano que vem. Por enquanto, ainda tem muita coisa pesando.
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