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Sem ilusões. O que já era ruim agora está pior

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O ministro Levy e todo o governo estão tentando minimizar a importância do rebaixamento da nota de avaliação do País, pela Standard & Poors, e as implicações negativas que isso pode ter para o andamento da economia que já está pra lá de ruim. É muito estranha, principalmente, a postura do ministro. Não combina com o currículo dele. Levy assumiu o Ministério da Fazenda com a proposta de um ajuste das contas que garantisse um superávit, este ano, de 1,2% do PIB. Ele era a grande aposta de uma austeridade maior, de um compromisso efetivo do governo com o reequilíbrio das finanças. Em vez disso, as contas estão no vermelho, em nível recorde, com a economia numa recessão brutal. E a proposta orçamentária do ano que vem, que foi uma das coisas que precipitaram a perda do grau de investimento, prevê um rombo de mais de 30 bilhões de reais. Mesmo assim, o ministro afirma que o governo está fazendo um esforço louvável para reduzir as despesas e comemora o fato de ter cortado 80 bilhões de reais do orçamento deste ano. Vale observar que não foi corte de gastos, mas sim de uma intenção de gastos que havia sido autorizada pelo Congresso.A situação aperta e você desiste de gastar o que pretendia. Só que isso não quer dizer que você esteja colocando as finanças em ordem. Você pode continuar gastando mais do que recebe, mesmo economizando. E é isso que está acontecendo com o governo. Fez cortes sim. Mas nada que assegure um superávit. E a arrecadação, a receita, estão caindo porque a economia perdeu fôlego. O pior é que nada de novo foi apresentado mesmo com o rebaixamento do País, da perda de selo de bom pagador. Segundo o ministro a intenção ainda é de um superávit de 0,7% do PIB no ano que vem. Mas as ações pra garantir esse resultado, revertendo o déficit já previsto, só devem ser anunciadas mais para o final do mês. Desse jeito, a crise econômcia, a política e a de confiança só tendem a ganhar força. O comportamento do mercado refletiu bem isso. O dólar só não subiu mais porque a disparada das últimas semanas já antecipou, em certa medida, o rebaixamento da nota do Brasil, e o Banco Central ofertou contratos, que são uma espécie de venda de dólares, pra dar mais proteção contra as oscilações do dólar - mais um bilhão e meio de dólares - o que segurou um pouco a pressão. Mas o dólar ainda fechou o dia em alta forte. Não dá pra ter ilusões. Se as perspectivas já eram ruins, agora estão piores. Não só pelo rebaixamento, mas também por essa postura meio alienada do governo. Eu volto na segunda.
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