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Isolada, a Rússia tem segundas intenções na Síria

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Vejamos mais uma vez a Guerra Civil da Síria. Já são quatro anos e meio de um banho de sangue. São 250 mil mortos e 1 milhão de feridos. E, ainda, 4 milhões de sírios já se refugiaram em países vizinhos, ou conseguiram chegar à Europa. Pois bem, a Síria esteve no centro dos discursos que Barack Obama e Vladimir Putin fizeram ontem, na Assembleia Geral da ONU. O presidente americano lidera uma coalizão militar que acredita que só a deposição do ditador Bashar Al Assad poderia pacificar o país. Ao lado de Obama estão os governos da Turquia, Arábia Saudita, Reino Unido, Qatar e França. O que é então que a Rússia e Vladimir Putin estão fazendo por lá? A Rússia apoia o ditador Assad. E há duas semanas tem bombardeado posições de inimigos do ditador. O presidente russo disse hoje que também poderá participar do esforço aéreo para a destruição de bases do Estado Islâmico. Isso é quase engraçado. Como os americanos também bombardeiam áreas controladas pelo grupo terrorista, esse monte de países, por razões diferentes, teriam o mesmo objetivo. Sem esquecer do Irã, que também quer ver o Estado Islâmico pelas costas. Mas a Rússia tem segundas intenções. Ela participa de uma forma modesta no conflito da Síria, mas o que ela procura é abrir as portas para voltar à comunidade internacional. A Rússia sofre hoje com as sanções econômicas de países ocidentais, que não perdoam a intervenção dela na Ucrânia e a anexação da Crimeia. A verdade é que o Kremlin apostou todas as fichas na ida de Vladimir Putin à ONU. Os russos estão tão paranoicos, que hoje um jornal de Moscou disse que os Estados Unidos anunciaram a existência de água no planeta Marte, só para eclipsar o brilhantismo de Vladimir Putin na Assembleia Geral. Mas digamos que os russos queiram sinceramente atingir o Estado Islâmico. Esses bandidos já mataram 3.200 pessoas na Síria. Combater esse grupo faz parte, moralmente, de uma guerra justa, pouco importa quem vai puxar o gatilho. É assim que o mundo gira. Boa noite.
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