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Rombo dos fundos pode superar R$ 50 bilhões

As investigações da Polícia Federal apontam um rombo de 8 bilhões de reais nos quatro principais fundos ligados ao setor público.

Rombo dos fundos pode superar R$ 50 bilhões As investigações da Polícia Federal apontam um rombo de 8 bilhões de reais nos quatro principais fundos ligados ao setor público.
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As investigações da Polícia Federal apontam um rombo de 8 bilhões de reais nos quatro principais fundos ligados ao setor público - Previ, Petros, Funcef e Postalis; do Banco do Brasil, da Petrobrás, da Caixa e dos Correios. Rombo relacionado, diretamente, à gestão fraudulenta. O que se percebe é que boa parte dos envolvidos nesta operação também aparecem em outras operações da Polícia Federal. Esta seria uma ramificação da teia de corrupção que tomou conta das relações entre governo e setor privado. Mas o rombo real desses fundos, que administram recursos da ordem dos 290 bilhões de reais, pode passar dos 50 bilhões, com um custo social imenso, não só financeiro. Os trabalhadores e aposentados estão sendo convocados a contribuir pra reforçar o caixa e cobrir essas perdas que decorrem de desvio de verbas, operações fraudulentas e temerárias, com investimentos e participações em projetos que só tinham o objetivo de favorecer terceiros, não os próprios fundos. Alguns projetos até inexistentes. São mais de um milhão e 700 mil pessoas prejudicadas. No caso do Postalis, fundo de pensão dos Correios, a contribuição adicional dos participantes, proposta para cobrir o rombo, que já foi alvo de questionamentos judiciais, claro, é de cerca de 18%, pelo período de 23 anos. Isso dá uma dimensão do tamanho do problema. Os trabalhadores terão de destinar uma fatia maior dos salários pra ter direito à aposentadoria complementar esperada, e os aposentados, também eles, terão de destinar uma fatia da renda complementar que já vinham recebendo. O certo vira incerto. O padrão de vida fica comprometido. E a história não é recente. Já foi alvo de muitas denúncias, de alertas do TCU, o Tribunal de Contas, da CPI, que agora dá mais respaldo às investigações. As regras da Previdência Complementar deveriam ser muito mais rigorosas, para evitar casos como esses, de fundos que, insistentemente, dão prejuízo, sem que se faça uma investigação mais precisa da gestão e de gestões que se arrastam por longo tempo. O aparelhamento político desses fundos deu margem pra isso. E agora a conta recai em cima dos que apenas esperavam ter algum dinheiro a mais na aposentadoria. Esse bloqueio de recursos e bens dos acusados não chega nem perto do rombo efetivo. Eu volto na quinta. Até lá.
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