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Reversão da crise exige mudanças mais amplas

Comentário de Economia, com Denise Campos de Toledo.

Reversão da crise exige mudanças mais amplas Comentário de Economia, com Denise Campos de Toledo.
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Os números negativos da economia e a queda de popularidade, até relacionada à crise econômica, é que estão fazendo o governo se mexer pra produzir uma agenda positiva. A intenção é tirar um pouco o foco da crise política, das delações, das medidas impopulares que está tendo de adotar, pra promover uma reorganização mais efetiva da economia. Não é com limite de gastos e reforma da Previdência que vai garantir maior apoio da sociedade. Embora, o ajuste das contas seja fundamental, se pensarmos em uma recuperação do País no longo prazo. Mas, enquanto não acontece nada de mais consistente nesse sentido, além da PEC dos Gastos, a agenda positiva pode amenizar alguns problemas, melhorar o ambiente de negócios, tirar alguns gargalos que pesam na atividade empresarial, viabilizar o acerto de dívidas, promover uma desburocratização que já deveria ter ocorrido há bastante tempo em alguns segmentos. Atirou para todos os lados, algumas medidas nem vão valer de imediato, pode produzir até algum efeito sobre o andamento da economia, mas de forma muito moderada. A crise vai continuar pesada. O IBC Br, a prévia do PIB do Banco Central, o monitor do PIB da FGV e o indicador de atividade da Serasa, todos divulgados hoje, foram na mesma direção, assim como os dados setoriais da indústria, do comércio e de serviços. A economia levou um novo tombo em outubro, primeiro mês do último trimestre, quando já se contava com alguma reação mais firme da atividade. Tivemos uma nova onda de recessão dentro da própria recessão. O que compromete até as perspectivas para 2017. Vamos começar o próximo ano ainda com o freio de mão puxado. A situação apertou e no sufoco estão saindo medidas microeconômicas cobradas há bastante tempo. Podem até produzir algum resultado, mas a reversão da crise depende mesmo de mudanças mais amplas, macroeconômicas, como um corte maior dos juros pelo Banco Central, a aceleração dos investimentos em infraestrutura, o ajuste fiscal, além, é claro, de um ambiente político que não gere tantas incertezas. Há muito tempo a crise política e a econômica estão de mãos dadas. E no que depender das disputas entre os poderes, das delações e da Lava Jato, sem critica às investigações, isso não vai mudar tão cedo. Eu volto na segunda. Até lá.
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