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Retomar crescimento exige medidas polêmicas

Comentário de Economia, com Denise Campos de Toledo.

Retomar crescimento exige medidas polêmicas Comentário de Economia, com Denise Campos de Toledo.
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O mercado não teve a reação eufórica que muitos imaginavam no pós impeachment. A questão é que o impeachment não garante a execução das mudanças que vão determinar um rumo efetivamente melhor da economia. A previsão é de retomada do crescimento no ano que vem, com inflação mais baixa, o que até vai fazer diferença pra população, para as empresas. O problema é que pra retomada ter consistência será preciso avançar com medidas polêmicas, e o racha da base do governo, que ficou evidente na votação que preservou os direitos da ex-presidente Dilma, é uma indicação das dificuldades que Temer poderá ter pela frente. A reestruturação das contas públicas, em princípio, já envolve temas polêmicos: limitação de gastos que inclui áreas prioritárias, como saúde e educação; reforma da Previdência; revisão de relações trabalhistas. Outros governos, que saíram das urnas, sem o processo desgastante do impeachmente, não avançaram muito na reforma da Previdência, por exemplo. No discurso, boa parte dos políticos até defende as propostas, porque sabem que, sem isso, o País não vai entrar num rumo melhor. Até uma queda mais forte da inflação, e, consequentemente, dos juros, depende do ajuste fiscal. O Banco Central deixou isso claro, mais uma vez, ao manter a taxa básica em 14,25% ao ano, Mas será que os congressistas vão endossar medidas que podem desagradar as bases, ainda mais agora, um ano de eleições. E os lobbies, as pressões que vão vir da própria sociedade? Qual a força política de Michel Temer, a capacidade de obter o apoio que vai precisar, inclusive, dentro do próprio partido, o PMDB? A atual equipe econômica tem capacidade para administrar a situação com muito mais eficiência. Começamos a sair da inércia que deixava a economia sem perspectiva. O ambiente é de maior confiança. Já há até alguma retomada dos investimentos. Mais recursos devem vir do exterior. O governo conta com crescimento de 1,6% no ano que vem, o que vai ajudar a fechar o orçamento, já que reforça a geração de impostos. Mas o ajuste das contas que o País precisa vai muito além da meta de 2017, que ainda é de um rombo de 139 bilhões de reais. Eu volto na segunda. Até lá.
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