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Resultado da balança comercial não é tão bom quanto parece

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Na atual conjuntura econômica até notícia boa é notícia ruim. E isso não é pessimismo de graça ou torcida contra. É a realidade mesmo. O saldo da balança comercial não melhorou porque o País está produzindo mais e exportando mais. Melhorou porque as importações caíram mais que as exportações. As exportações caíram 15,2%, sobre maio do ano passado, enquanto as importações recuaram 26,6%. Na verdade, o comércio do Brasil com o exterior encolheu nos dois sentidos, reflexo de alguns dos graves problemas que o País vem enfrentando. As exportações caíram pela baixa competitividade do produto brasileiro, especialmente da indústria. Carga tributária elevada, precariedade da infraestrutura, baixa produtividade, inflação, juros cada vez mais altos encarecem muito a produção local. O dólar, mesmo com o avanço recente, não compensa isso tudo. Continua difícil para o produto nacional concorrer com os estrangeiros. Já as importações recuaram porque o consumo local está em queda, diante da perda de poder de compra das famílias, também por causa da inflação e dos juros, fora o aumento do desemprego. E, com consumo menor, as empresas investem menos, já que estão produzindo menos. O resultado é uma queda geral das importações, tanto de produtos acabados, prontos para o consumo, como os destinados à produção ou investimentos, como matérias-primas, insumos, máquinas, equipamentos. O pior é que o baixo nível de investimentos compromete ainda mais a capacidade de reação da indústria e das exportações. Além das mudanças estruturais da economia, as empresas também têm de investir na própria atividade para ficarem mais competitivas. Mas aí também pesa a falta de confiança. Situação que não vai mudar enquanto não houver a definição de um rumo melhor para a economia. Por ora, o que temos é boa parte das empresas desativando turnos, linhas de montagem, cortando custos, demitindo. A balança comercial pode até fechar o ano com um saldo positivo, mas não por uma evolução mais saudável do comércio externo. Também por aí as perspectivas melhores ficam pra 2016.
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