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Reforma de Previdência veio muito dura

Comentário de Economia, com Denise Campos de Toledo.

Reforma de Previdência veio muito dura Comentário de Economia, com Denise Campos de Toledo.
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Essa posição das centrais sindicais já antecipa a resistência que o governo vai enfrentar pra garantir a Reforma da Previdência. A proposta, de fato, é pesada em vários pontos. Penaliza muito os trabalhadores que estão abaixo da idade de transição, que terão de trabalhar por um período muito maior. Principalmente as mulheres, que também terão de atingir a idade mínima de 65 anos. Ainda tem a questão da aposentadoria por morte, que poderá ser inferior ao salário mínimo, o que colocaria muitos idosos em situação de miséria. O governo pode ter sido duro, exatamente, pra ter mais margem de negociação. Só na Câmara a tramitação será por 40 sessões. Depois da aprovação, em 2 etapas, vai para o Senado, que também terá de aprovar duas vezes, como está acontecendo com a PEC dos Gastos. Agora, o certo é que mudanças terão de ocorrer. Caso contrário, o sistema mais à frente não vai ter como bancar o pagamento dos benefícios. Não é só discurso. Da forma como está, o rombo vai continuar crescendo de forma acelerada, com os trabalhadores se aposentando com menos idade, vivendo mais, e um número menor de pessoas ingressando no mercado, pela queda da natalidade, o envelhecimento da população. As finanças públicas, como um todo, podem ficar comprometidas. A PEC dos Gastos vai limitar a ampliação das despesas com base na inflação do ano anterior. Se as despesas da Previdência, que seguem outras regras, continuam aumentando em ritmo mais acelerado, vão abocanhar uma parcela cada vez maior do orçamento, tirando recursos de outras áreas, também prioritárias. Claro que, ao falarmos de contas públicas, de ajuste, não podemos deixar de falar da roubalheira, corrupção, desvio de verbas, obras superfaturadas, desnecessárias. A Lava Jato, as operações da Polícia Federal, quase diárias, estão aí pra lembrar. A Previdência, em particular, tem muito privilégios, alguns até estão sendo mantidos nessa reforma, dívidas atrasadas, empresas que não pagam o que devem. Tudo isso tem de ser apurado, corrigido, punido. Mas as regras terão de mudar, especialmente, no que se refere à idade mínima, pra viabilizar a própria manutenção do Sistema. Só que, por mais que a reforma seja necessária, ela não precisa penalizar tanto os trabalhadores. Eu volto na segunda. Até lá.
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