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Reforma da Previdência deve dar confusão

Comentário de Economia, com Vinícius Torres Freire.

Reforma da Previdência deve dar confusão Comentário de Economia, com Vinícius Torres Freire.
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Em breve, duas mudanças importantes vão afetar a vida dos brasileiros: a reforma da Previdência e o fim do crescimento das despesas do governo federal por pelo menos dez anos.
O projeto da mudança na Previdência ainda não está fechado. Deve ser concluído na semana que vem. O limite para os gastos do governo, deve começar a ser votado já na segunda feira.
Primeiro, a Previdência. O governo pretende que o Congresso vote a mudança no começo do ano que vem.
O que sabe até agora?
Primeiro, haveria uma idade mínima para a aposentadoria, não importa o tempo de contribuição: 65 anos. Vai valer para homens e mulheres, trabalhadores do setor privado e servidores federais e até para quem tem regime diferente de aposentadoria, como professores e policiais civis. Hoje, mulheres podem se aposentar mais cedo.
A idade mínima não valeria já. Cresceria aos poucos, para quem está o mercado de trabalho, talvez por uns 15 anos. Para quem já tem 50 anos, a idade mínima não valeria. Mas seria preciso contribuir por mais alguns anos. Por exemplo: quem pode se aposentar em dois anos, teria de esperar três anos. O tempo de espera vai aumentar 50% em relação ao que é hoje.
O tempo de contribuição mínimo pode aumentar, mas ainda não se sabe bem como.
Devem mudar as pensões por morte. Hoje, a pensão é integral, o valor que era recebido pelo cônjuge que morreu. Com a reforma, cairia para 60%, mais 10% para cada dependente.
O reajuste dos vários benefícios da Previdência pode não acompanhar mais o reajuste do salário mínimo, tal como é hoje. Não se sabe em quais deles haveria mudança.
Por que essa reforma? Porque, alegam seus defensores, cresce cada vez mais o número de idosos e as pessoas vivem mais, enquanto cresce cada vez mais devagar o número de pessoas que trabalham. Os benefícios da Previdência são pagos com os impostos de quem está trabalhando. Vai faltar cada vez mais dinheiro para cobrir a Previdência, a não ser que se aumentem os impostos.
A reforma pode ser dura e deve dar confusão. A briga começa daqui a uns 15 dias, quando se conhecer a proposta do governo. É bom prestar atenção
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