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A reação da França aos ataques

Confira o conteúdo exclusivo da TV Gazeta - A reação da França aos ataques

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Como vocês viram há pouco, o presidente François Hollande, se comprometeu a destruir o grupo terrorista Estado Islâmico. Ele disse que vai aumentar a presença militar da França na Síria e no Iraque, onde o grupo ocupa grandes territórios e mantém arsenais e bases de operação. É compreensível que Hollande esteja magoado, entristecido, enlutado. É compreensível depois dos atentados de sexta-feira em Paris.. Ele também faz uma declaração de guerra em nome dos franceses. Mas a questão que se coloca é outra. Eu perguntaria se essa força de vontade pode ser traduzida no plano militar. E a resposta é simples. Não, não pode. Vejam, por exemplo, que o Estado Islâmico controla a terceira maior cidade do Iraque. É Mossul, ao norte do país. Não é um vilarejo. É uma cidade de 2 milhões e meio de habitantes. Seria ótimo se a França tomasse essa cidade de volta. Mas para isso não basta bombardear pelo lado de cima. Apenas a Força Aérea não funciona. Seria necessária uma presença pelo lado de baixo, com infantaria do Exército, com o corpo-a-corpo com o inimigo. E quantos mil soldados a França poderia sacrificar para travar uma batalha desse tamanho? É aí que a porca torce o rabo. Falar é simples. Destruir o grupo terrorista de verdade é bem mais difícil. Não se sabe ao certo quantos homens o Estado Islâmico tem no Iraque e na Síria. Devem ser bem mais que os sete mil anunciados há uns seis meses.
Os terroristas têm recrutado muita gente, no Oriente Médio e na Europa. Mas eles hoje nem chegam aos pés de exércitos fortes da região, como o de Israel, do Egito ou da Jordânia. Mas eles são místicos, são bem mais motivados. É por isso que são perigosos. Precisariam de muitos cadáveres de soldado francês para recuar ou se render. O Estado Islâmico não é como a Al Qaeda. Ele precisa controlar um território.
Esses loucos acreditam que Deus está para enviar à Terra um novo profeta, e que estamos há bem pouco tempo de um juízo final. Por isso, é preciso preparar um terreno. Preparar um cenário para o fim do mundo. Pode parecer coisa de maluco. Mas isso também demonstra que a motivação desses terroristas é muito grande. O que é péssimo para a França. O que é péssimo para a Europa. E o que também é péssimo para os Estados Unidos e para a Rússia. É assim que o mundo gira. Boa noite.
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