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Reação da economia requer juros menores

A indústria continua patinando numa crise histórica. São três anos consecutivos de queda forte da produção.

Reação da economia requer juros menores A indústria continua patinando numa crise histórica. São três anos consecutivos de queda forte da produção.
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A indústria continua patinando numa crise histórica. São três anos consecutivos de queda forte da produção. No segundo semestre do ano passado o setor até teve meses mais positivos, dando idéia de ter batido no fundo do poço. Mas a reação não se sustentou. O saldo que fica é muito negativo. Até novembro a queda no ano já passou dos 7%. Isso representa um retrocesso imenso. A indústria automobilística está produzindo metade da capacidade. E toda essa situação fez com que a indústria reduzisse muito os investimentos, o que compromete o potencial de expansão das exportações. Sem investimentos, a qualidade da produção, a competitividade, ficam prejudicadas. Sem esquecer dos fatores relacionados ao custo Brasil, que também encarecem a produção nacional, como a precariedade de transportes, os problemas de logística, a carga de impostos. São dificuldades que vão além das impostas pela crise econômica, como a queda do consumo doméstico. Sendo que a indústria mais fraca reforça o ciclo negativo da economia. Foi o setor que mais demitiu no ano passado. Para este ano a previsão é de alguma retomada, ainda que não muito expressiva. O próprio setor espera um aumento de produção entre 0,8 a pouco mais de 1%. Nem de longe vai reverter o retrocesso dos últimos anos, mas deve ser o ano do recomeço. Um dos fatores que garantem maior ânimo é a possibilidade de cortes mais fortes dos juros básicos, pelo Banco Central, já a partir da reunião da semana que vem do Copom, do Comitê de Política Monetária. A aposta é de um corte de 0,5 ponto na taxa básica, hoje em 13,75%, mas se vier um de 0,75, improvável, será muito bem recebido, sem qualquer ameaça à credibilidade do Banco Central. A queda da inflação parece garantida, com esses números fracos da economia, sem a necessidade de um aperto maior da política monetária. Reduzir mais os juros pode dar algum fôlego ao consumo, facilitar renegociação de dívidas, a retomada de investimentos, ainda que de forma limitada pelo cenário ainda ruim da economia, Juros menores podem ajudar a garantir que este ano seja mesmo melhor. Eu volto na segunda. Até lá.
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