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Queda de empregos na indústria bate recorde

A forte desaceleração da atividade econômica, não só da indústria, deve provocar um aumento ainda mais forte do desemprego, que já ganhou força nos últimos meses.

Queda de empregos na indústria bate recorde A forte desaceleração da atividade econômica, não só da indústria, deve provocar um aumento ainda mais forte do desemprego, que já ganhou força nos últimos meses.
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A forte desaceleração da atividade econômica, não só da indústria, deve provocar um aumento ainda mais forte do desemprego, que já ganhou força nos últimos meses. E agora vários setores estão vinculando uma intensificação ainda mais forte do desemprego ao projeto que mexe com a desoneração da folha, em discussão no Congresso. A oneração que pode vir, pra reforçar o caixa do governo, vai representar um custo maior para as empresas. Custo que pode ser repassado para os preços ou provocar mais corte de pessoal. Os números são alarmantes. A indústria de máquinas fala em até 150 mil cortes no segundo semestre. A construção prevê que as demissões, no ano, possam chegar a 480 mil, o que equivale a 14% do emprego no setor. Claro que essas projeções são até uma forma de tentar pressionar o governo e o Congresso contra a aprovação de medidas, como essa da desoneração, que implicam aumento de custos, num momento pra lá de desfavorável. Mas que a situação está ruim não há a menor dúvida. Hoje mesmo a Fiesp, a Federação das Indústrias de São Paulo, divulgou uma queda de 0,86% no emprego em maio, o maior da série histórica. Em 12 meses foram cortadas 181 mil vagas, na indústria do Estado. É a realidade, que tende a piorar, ainda que não seja na intensidade prevista pelos próprios empresários. E isso reforça o ciclo negativo da economia. Menos emprego, menos demanda, menor atividade, mais cortes de vagas e até fechamento de empresas. E o ajuste das contas do governo ainda não está concluído. Ainda pode vir mais aperto, corte de investimentos, sem esquecer do aumento dos juros. Por isso, a estratégia usada pelo governo pra garantir a meta fiscal já está sendo mais questionada e até já se fala em uma redução da meta pra evitar um custo pesado demais para a economia, assim como pode ocorrer com a insistência do Banco Central em derrubar a inflação para o centro da meta, de 4,5%, até o final de 2016. Não se trata de defender um afrouxamento. Mas o custo pode ser pesado demais, a ponto de dificultar ou atrasar muito a tão prometida retomada do crescimento. Eu volto na segunda. Até lá.
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