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Putin paga para ver, mas a Ucrânia não vale uma guerra

Comentarista de Política Internacional do Jornal da Gazeta, João Batista Natali fala sobre a Ucrânia.

Putin paga para ver, mas a Ucrânia não vale uma guerra Comentarista de Política Internacional do Jornal da Gazeta, João Batista Natali fala sobre a Ucrânia.
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Vamos falar da Ucrânia. A OTAN, aliança militar ocidental, anunciou ontem que formará uma força de ação rápida para defender aquele país. Essa força poderá ter 2 mil homens, estacionados na Polônia ou na Romênia. Há um risco de confronto militar com a Rússia. Um dos principais assessores do Kremlin, Mikhail Popov, disse hoje que as forças russas estão redefinindo o papel delas na região. Vamos recapitular. Em março, a Rússia anexou a Crimeia, peninsula ucraniana com população de origem russa. Ao mesmo tempo, Moscou passou a ajudar militarmente os separatistas de duas outras províncias do leste da Ucrânia, em que a população também tem maioria de origem russa. Essas províncias, Donetsk e Luhansk, estão em guerra contra o governo ucraniano. Nas últimas semanas, já morreram 2.600 pessoas, parte delas civis. De início, os separatistas estavam levando a pior. Mas contingentes russos cruzaram a fronteira e também começaram a combater. Nesse desequilíbrio de forças, o Exército da Ucrânia foi obrigado a abandonar posições importantes. Por causa da crise ucraniana, o presidente russo, Vladimir Putin, já sofre sanções econômicas e comerciais dos Estados Unidos e da União Europeia. Tudo indica que, para ele, vale a pena pagar o preço das sanções para impedir que interesses do Ocidente ameacem suas fronteiras. O sinal vermelho foi a decisão da Alemanha de enviar armas para o Exército ucraniano. A Rússia sempre foi um país paranoico. Era assim nos tempos do czar. Continuou nos tempos do comunismo. E não mudou nos últimos 14 anos, em que Vladimir Putin virou o guardião de um nacionalismo que se vê ameaçado. A questão está em saber se a Ucrânia vale uma guerra de verdade. Não, não vale. Mas a guerra em menor escala já está acontecendo. Ainda hoje, Putin disse que, se quiser, em duas semanas, ocuparia a capital da Ucrânia. Se isso acontecer, vai ser um novo banho de sangue no Leste Europeu. É assim que o mundo gira. Boa noite.
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