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Projeções de mercado são referência para tomada de decisões

Comentário de Economia, com Denise Campos de Toledo.

Projeções de mercado são referência para tomada de decisões Comentário de Economia, com Denise Campos de Toledo.
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Os analistas de mercado têm ajustado as projeções conforme o cenário econômico vai se alterando. As projeções levam em conta condições que nem sempre se confirmam. A expectativa pra este ano, por exemplo, era de expansão bem mais forte. Ninguém contava com uma trava como a paralisação dos caminhoneiros e todo o impacto que teve na atividade e na confiança ou a demora para uma retomada mais firme do emprego.

Por outro lado, agora no final do ano veio a surpresa da deflação de vários índices, inclusive o IPCA, com a inflação anual ficando bem abaixo da meta, que é 4,5%, com menor repasse para o ano que vem, quando a meta também será menor, de 4,25%. Isso já fez o mercado cortar a previsão de alta da selic para 7,5%. É ver se não haverá surpresas.

Em relação ao crescimento, se espera uma aceleração, deste que o futuro governo consiga fazer um ajuste sério das finanças, com prioridade para a Reforma da Previdência. Também é preciso observar o cenário externo, marcado por muitas incertezas. A economia mundial tende a desacelerar, com comércio mais fraco e menos disponibilidade de recursos.

A guerra comercial entre China e Estados Unidos reforça essa expectativa. O Japão já teve uma contração anualizada de 2,5% no terceiro trimestre, a maior em 4 anos. A França vai sofrer os efeitos das recentes manifestações. São os tais fatores inesperados.

Além de um ambiente menos favorável para expansão do comércio e atração dos investimentos, ainda podemos ter reflexos sobre o dólar, como já vem ocorrendo, mas ainda sem consequências maiores. O dólar, subindo mais, pode comprometer até a boa trajetória da inflação.

As projeções, na verdade, são referência para tomadas de decisão, como investimentos das empresas, a política de juros do Banco Central. Depois tudo vai se ajustando à realidade. Pela deflação do último mês, por exemplo, o Banco Central até poderia cortar mais os juros básicos, na reunião desta semana do Copom. Mas não vai fazer isso porque prevê inflação mais alta em 2019, com a esperada aceleração do crescimento. Sendo que também pode subir por fatores negativos, como um avanço mais forte do dólar. O momento ainda é de uma parada para observação.
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