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Caderneta de poupança continua esvaziando

A caderneta, antes a queridinha dos brasileiros, vem perdendo recursos desde o ano passado.

Caderneta de poupança continua esvaziando A caderneta, antes a queridinha dos brasileiros, vem perdendo recursos desde o ano passado.
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A caderneta, antes a queridinha dos brasileiros, vem perdendo recursos desde o ano passado. Em 2015, a perda passou dos 53 bilhões de reais. Um dos problemas foi a falta de dinheiro. Quem ficou com as finanças apertadas sacou pra cobrir as despesas do mês, pagar dívidas. Agora, também teve o problema da rentabilidade, que é o que mais está pesando. A caderneta, pela fórmula de cálculo do rendimento - 6,17% ao ano, mais TR, que é a taxa referencial do mercado -, além de estar rendendo menos que a maior parte das aplicações atreladas aos juros, vem perdendo até para a inflação. Em 2015 rendeu 8,15% enquanto a inflação bateu em 10,67%. Hoje, só os fundos de renda fixa com taxa de administração acima de 2,5% é que perdem para a caderneta. Em um título do Tesouro, independentemente da quantia aplicada e dá pra aplicar bem pouco, o investidor assegura ganho muito maior, mesmo com taxas e cobrança de imposto. Só tem que se programar, pra ver se consegue cair na alíquota mais baixa de tributação, que é no prazo acima de dois anos. Mas, mesmo em prazos inferiores, ainda ganha da caderneta. E tem vários tipos de títulos... inflação mais juros, taxa selic, prefixada. Tem os fundos. Também tem os CDBs, as LCIs, Letras de Crédito Imobiliário, que rendem bem mais se a pessoa conseguir negociar uma boa taxa. A caderneta só vale em casos muito específicos, de dinheiro que vai ficar parado pouco tempo. Aí dá pra se apropriar do ganho do mês, sem desconto. E, com a inflação está cedendo, pode até ter algum ganho real. Mas pra quem quer aumentar o patrimônio, é melhor buscar opções mais rentáveis. É a forma de se aproveitar os juros recordes pagos aqui no Brasil, que favorece, pelo menos, quem tem alguma coisa para aplicar. Aliás, o Brasil tem atraído muito dinheiro de fora exatamente pelo diferencial de juros. No exterior, muitas economias estão com juros perto de zero e até negativos. São circustâncias diferentes. Juros baixos pra estimular economias que além de um ritmo fraco de atividade, ainda convivem com ameaça de deflação. No Brasil, juros menores poderiam estimular demais o consumo e fazer a inflação avançar mais. Quem puder deve aproveitar essa vantagem "entre aspas" que nós temos. Eu volto na segunda. Até lá.
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