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A política de premiação do Nobel da Paz

Comentário de Política Internacional, com João Batista Natali.

A política de premiação do Nobel da Paz Comentário de Política Internacional, com João Batista Natali.
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Então o Nobel da Paz foi desta vez para o presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos. É a terceira vez que a academia da Noruega dá o prêmio para alguém da América Latina. Já tinham sido premiados, Adolfo Perez Esquivel, em 1980, ativista dos direitos humanos, durante a ditadura militar da Argentina. E o ex-presidente da Costa Rica, Oscar Arias, que chefiou em 87 as negociações que puseram fim à guerra civil de El Salvador. O Brasil não tem nenhum Prêmio Nobel. Mas bateu na trave algumas vezes. Foi durante o regime militar, com a candidatura do arcebispo de Olinda e Recife, dom Helder Câmara. A comissão que dá o Prêmio Nobel quase sempre acerta na escolha que faz. Foi o caso de 1901, quando o primeiro prêmio foi para o fundador da Cruz Vermelha Internacional. Ou com a premiação de Martin Luther King, campeão da luta pelos direitos civis nos Estados Unidos. Ou Nelson Mandela, que acabou com o regime de discriminação racial da África do Sul. Mas a comissão norueguesa também erra feio. Imaginem que ela desprezou por quatro vezes a candidatura do Mahatma Gandhi, o líder do pacifismo e da independência da Índia. Quando Gandhi foi assassinado, em 1948, acendeu uma luz na cabeça da comissão. Naquele ano, ela não entregou o Nobel da Paz para ninguém. Disse que não havia personalidade viva que o merecesse. Mas jornalista é um bicho danado, que põe defeito em tudo. Quase todos criticaram, em 2012, o Nobel da Paz para a União Europeia. A crítica não fazia muito sentido. A União Europeia misturou de tal maneira os interesses de seus 27 países, que eles deixaram de fazer a guerra de um contra o outro. O prêmio, só para lembrar, foi criado pelo sueco Alfred Nobel. Ele foi um engenheiro químico, que, a partir da nitroglicerina, inventou a dinamite, um explosivo de manipulação mais segura. Ficou podre de rico. E deixou a fortuna para uma fundação, que começaria a dar o prêmio, três anos depois que ele morreu. É assim que o mundo gira. Boa noite.
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