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A política de preços da Petrobras

Comentário de Economia, com Denise Campos de Toledo.

A política de preços da Petrobras Comentário de Economia, com Denise Campos de Toledo.
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Confira abaixo o comentário de Economia, com Denise Campos de Toledo:

"A Petrobras tem critérios técnicos pra justificar a nova mudança na política de preços do gás. O repasse frequente dos custos poderia transferir para os preços pressões pontuais muito fortes vindas do exterior, como as decorrentes do inverno mais vigoroso no hemisfério norte.

Dando prazo maior, de três meses, pode haver condições até para um corte dos preços, mesmo que durante esse período tenha havido aumento momentâneo de custos. É por isso que também foi anunciada a redução de 5% no valor do gás para as refinarias, nesta sexta feira.

A Petrobras vem tentando definir os preços, em geral, de forma que não tenha perdas, como as provocadas nos governos anteriores, quando, pra evitar pressões inflacionárias, teve de trabalhar com prejuízo.

Não foi só a corrupção e os desvio de recursos que quase quebraram a empresa. O uso dela como instrumento de controle da inflação também foi muito nocivo. Claro que do ponto de vista do consumidor seria melhor. Mas é uma empresa que tem de apresentar resultados financeiros até pra poder levar adiante investimentos que garantam maior oferta dos produtos e com menor custo, mais à frente. A questão é que a mudança de postura coincidiu com uma fase de alta de preços no exterior. Com isso, o gás teve, no ano passado, um aumento médio de mais de 16% para os consumidores, o maior desde 2002, com impacto até do ponto de vista social. É um produto que pesa muito no orçamento das famílias mais pobres.

Não era piada que muita gente estava começando a usar lenha. Aí a Petrobras optou por essa nova estratégia que, não necessariamente, vai levar a novas reduções de preços. Vai depender dos custos. Já em relação à gasolina e o diesel, não houve mudança. O repasse vai continuar ocorrendo dia a dia, sem indicação de uma reversão no curto prazo.

Os países produtores de petróleo têm acordo pra reduzir a oferta, justamente, pra garantir preço maior, pra terem maior retorno financeiro. Se a Petrobras não repassa, fica no prejuízo. O consumidor é que tem de cuidar de reduzir o consumo, o máximo que puder, pesquisar onde consegue comprar mais barato, usar o etanol como opção, embora também esteja subindo, aproveitando a maré. Hoje, aliás, foi anunciado mais reajuste dos combustíveis. A gasolina já subiu 27,5% desde julho, quando a Petrobrás alterou a política de preços, e o diesel, 25%."
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