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Para começar a sair do fundo do poço

Temos hoje a combinação de inflação em queda, com uma dificuldade enorme de a economia retomar o crescimento com mais firmeza.

Para começar a sair do fundo do poço Temos hoje a combinação de inflação em queda, com uma dificuldade enorme de a economia retomar o crescimento com mais firmeza.
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Como vimos, por essas projeções do mercado, temos hoje a combinação de inflação em queda, com uma dificuldade enorme de a economia retomar o crescimento com mais firmeza. Daí a expectativa de um corte maior da taxa básica de juros, na reunião desta semana do Copom, do Comitê de Política Monetária do Banco Central. Juros menores podem minimizar alguns dos problemas que têm ajudado a travar a economia, como o endividamento elevado das empresas e consumidores e o custo pesado do crédito, pra quem quer comprar ou fazer um investimento empresarial, produtivo. Juros altos favorecem os investimentos financeiros e acabam até desviando dinheiro que poderia gerar mais atividade. Portanto, o que se espera é que o Banco Central olhe não apenas para a inflação, mas também para a recessão, que ainda é a realidade do País. A aposta quase unânime é de um corte de meio ponto na taxa básica, que deve cair para 13,25% ao ano. Mas há uma torcida, responsável, por um corte de 0,75, que não conprometeria a trajetória de queda da inflação. Trajetória que parece garantida pela própria recessão, que amarra o consumo; pela oferta mais barata de alimentos e até o dólar mais baixo. O que deixa as projeções mais cautelosas quanto ao tamanho do corte da taxa básica é a postura também cautelosa "deste" Banco Central, da atual diretoria, que pode levar em conta as dúvidas em relação à Lava Jato, o cenário político e mesmo a posse de Trump, nos Estados Unidos, que traz incertezas globais. Agora, se não vier alguma surpresa mais negativa, podemos fechar 2017 com os juros básicos abaixo de 10%. Processo que, aos poucos, vai ajudar a derrubar mais as taxas cobradas pelo sistema de crédito, que continuam num patamar absurdamente alto e são as que pesam mesmo no andamento da economia. Essa perspectiva é um dos fatores que sustentam a previsão de uma virada na crise, ainda que seja uma virada meio lenta. Mas não vamos esquecer que podemos deixar pra trás uma queda de 3,5%, para uma expansão de 0,5%. Se tudo der certo, de 1%. Seria o começo da saída do fundo do poço. E tomara que já tenhamos batido mesmo no fundo do poço. Eu volto na quinta. Até lá.
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