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O que há com as Mães e Avós da Praça de Maio?

O peronismo, na Argentina, lembra uma versão de ponta-cabeça da lenda do rei Midas.

O que há com as Mães e Avós da Praça de Maio? O peronismo, na Argentina, lembra uma versão de ponta-cabeça da lenda do rei Midas.
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O peronismo, na Argentina, lembra uma versão de ponta-cabeça da lenda do rei Midas. Na mitologia grega, Midas transformava tudo em que encostava em ouro. O peronismo põe a mão, e tudo vira corrupção e confusão política. A lenda se aplica de um jeito diferenciado a dois movimentos, aliás invejáveis, em termos de direitos humanos. O primeiro movimento é o das Mães da Praça de Maio. Elas surgiram durante a ditadura militar, a partir de 1976. As mães queriam saber o paradeiro dos filhos, sequestrados e mortos pela ditadura. Pois bem, anos depois, já com a redemocratização, o movimento criou uma ONG, que aceitou pilotar um programa para a construção de casas populares. Esse programa, chamado Sonhos Compartilhados, foi dissolvido em 2011, em meio a um escândalo pelo sumiço de dinheiro. O programa era administrado por dois irmãos, que, antes de virarem escroques, tinham passado uma temporada na cadeia, porque simplesmente mataram o pai e a mãe. Na semana passada, um juiz ameaçou prender Hebe Bonafini, hoje uma senhorinha de 87 anos, verdadeira heroína dos tempos da ditadura. Ameaçada de prisão, ela acusou o juiz de perseguir os peronistas, em nome do presidente Maurício Macri. Mas não confundam as mães com as Avós da Praça de Maio. As avós já localizaram 120 crianças que a ditadura sequestrou. Eram bebês nascidos na prisão. As mães foram assassinadas. Pois as avós receberam o apoio de um grupo chamado Tupac Amaru. É uma dissidência de esquerda da central sindical peronista. Onze ativistas do Tupac Amaru estão presos, e acusam o presidente Macri de perseguição política. Na última segunda-feira, o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, visitou um monumento das Avós da Praça de Maio. Elas pediram para que a ONU intercedesse pela libertação desses presos. Pois são essas as duas histórias, das mães e das avós. Histórias peronistas que começaram bem, lá no passado, e agora acabam de um jeito meio esquisito. É assim que o mundo gira. Boa noite.
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