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O mercado está de olho na reforma

Comentário de Economia, com Denise Campos de Toledo.

O mercado está de olho na reforma Comentário de Economia, com Denise Campos de Toledo.
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As projeções para a economia continuam favoráveis, desenhando um cenário de maior crescimento em 2018, com inflação e juros baixos, mais emprego, alguma retomada dos investimentos. Só que uma coisa são as projeções e outra é o comportamento efetivo do mercado. E, por aí estamos vendo a bolsa e o dólar com movimento bem menos tranquilo e uma pressão de alta dos juros futuros, que revelam preocupações com o cenário econômico em prazo mais longo. O que pode ganhar força, se o governo Temer não entregar nada de mais concreto em termos de ajuste das contas públicas. Ainda que o mercado continue trabalhando com a queda da taxa básica para 7% no final deste ano, podendo até ter um corte adicional em fevereiro, não se descarta a possibilidade de o Banco Central ter de voltar a elevar os juros, caso persista o quadro de desequilíbrio fiscal. É esse risco que as projeções do mercado futuro de juros vêm embutindo. Sendo que não basta o governo cumprir as metas fiscais, o rombo de 159 bilhões de reais, em 2017 e 2018, pra se ter maior tranquilidade. Se cumprir as metas, evita alguma agitação mais séria. Mas, sem mudanças estruturais, que passam pela reforma da Previdência, as contas públicas vão continuar sendo um ponto de vulnerabilidade da economia, que pode até afetar o crescimento. Por isso, o mercado reage muito às discussões relativas à reforma. Se sair alguma coisa, mesmo que seja uma minirreforma, o País ganha tempo pra se reorganizar. O novo governo vai assumir sem a urgência de retomar esse assunto. O mercado volta a ter um comportamento melhor. Se nada for feito, só incertezas já podem interferir no andamento da economia. O aumento dos juros futuros, por exemplo, já influencia a definição do custo do crédito, que continua em patamar muito alto, reduzindo o potencial de expansão do consumo e de reação da atividade. Tem mais: o dólar mais alto pode acabar pressionando a inflação, interferindo também na definição dos juros básicos, e, conquentemente, das taxas cobradas de consumidores e empresas. São só alguns efeitos. Eu volto na quinta. Até lá.
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