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O impacto do ajuste fiscal a longo prazo

Levy e Mercadante juntos, na coletiva, com discurso alinhado, tentaram abafar a especulação quanto à insatisfação do ministro da Fazenda em relação aos cortes do orçamento.

O impacto do ajuste fiscal a longo prazo Levy e Mercadante juntos, na coletiva, com discurso alinhado, tentaram abafar a especulação quanto à insatisfação do ministro da Fazenda em relação aos cortes do orçamento.
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Levy e Mercadante juntos, na coletiva, com discurso alinhado, tentaram abafar a especulação quanto à insatisfação do ministro da Fazenda em relação aos cortes do orçamento. Levy fez questão de dizer que os cortes foram definidos com cautela e equilíbrio. Só que ele mesmo está preocupado com a queda de arrecadação, diante do enfraquecimento da economia, e afirmou que "delongas" na aprovação de medidas que podem facilitar o ajuste, se referindo às discussões no Congresso, não favorecem o crescimento. Na verdade, nada está garantido. Nem as medidas que têm de ser votadas nesta semana, pra não caducarem, nem a eficácia dos cortes de gastos anunciados sexta passada. Podem ser necessárias mais medidas, como o aumento de impostos pra garantir a meta. Até a posição de Levy já não parece tão segura. Enquanto isso, o País segue mergulhado em dificuldades. As projeções pra este ano não param de piorar. O mercado,segundo relatório Focus, do Banco Central, prevê a inflação em 8,37% - variação do IPCA -, sendo que o teto da meta é 6,5. Pra assegurar uma boa queda daqui para o ano que vem, os juros vão continuar subindo. Já se espera que a taxa básica, a selic, chegue a 13,75% agora em junho. E isso num ambiente de recessão, com a retração do PIB prevista em 1,24%.A saída pra gerar mais atividade é atrair capital externo, dinheiro privado, para as concessões de infra-estrutura, como em transportes. Já não dá pra contar com recursos públicos. Como disse Levy, o dinheiro acabou. Agora, não basta falar em abertura para o capital privado, sem um marco jurídico confiável e menos restrições ao ganho.O histórico não é bom. São as intervenções danosas no setor elétrico, é a exigência do conteúdo nacional que afeta a competitividade, é o controle da Petrobrás na exploração do pré sal, quando a própria estatal diz não ter como bancar. Enfim, continua difícil acreditar em um cenário mais benigno em 2016. A correção de rota ainda está bem emperrada. Eu volto na quinta. Até lá.
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