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O futuro da economia argentina com a vitória de Macri

Como vocês viram, a Argentina elegeu um novo presidente.

O futuro da economia argentina com a vitória de Macri Como vocês viram, a Argentina elegeu um novo presidente.
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Como vocês viram, a Argentina elegeu um novo presidente. E a boa notícia é que Maurício Macri será o parceiro de que o Brasil precisa. Os argentinos não estão em recessão, como a gente. Mas há quatro anos a economia deles cresce muito pouco. O presidente eleito não é partidário do enfrentamento, como Cristina Kirchner e o finado marido dela, Nestor Kirchner. Os dois desconfiavam dos empresários. É então previsível que o clima deve mudar. ¤W3 58 ]] C2.5 G 0 [[
ENTRA ILUSTRA ((( MAURICIO MACRI QUER...))
Maurício Macri quer acabar com o racionamento de dólares que infernizava o comércio exterior. Deverá desvalorizar o peso para atrair dinheiro de fora. O governo de Cristina bloqueava as autorizações de importação, e com isso a indústria brasileira saia perdendo. O comércio entre os dois países caiu, em dois anos, 40 por ce nto. É então ponto para o Brasil.¤W4 56 ]] C2.5 G 0 [[
SAI ILUSTRA (((...PONTO PARA O BRASIL)))
Outra dificuldade argentina estava no crédito externo. O país está em inadimplência, por causa de um litígio com um punhado de fundos de credores americanos. Hoje, o jornal Clarín diz que o presidente eleito despachará duas missões econômicas, e uma delas é justamente para os Estados Unidos, para tentar desatar esse nó. Com mais crédito, a economia argentina volta a crescer. E volta a comprar mais do Brasil. A segunda missão econômica do presidente eleito irá para China. Justamente em busca de novos empréstimos. A China pegou o lugar do Brasil como maior parceiro comercial da Argentina. O governo da presidente Cristina Kirchner assinou acordos comerciais com os chineses, que acabaram machucando o Mercosul. São coisas que Maurício Macri criticou na campanha eleitoral dele. E ainda hoje, numa prime ira entrevista coletiva, Macri disse que era preciso revitalizar o Mercosul. A bem da verdade, esse bloco comercial e industrial está na UTI. Se ele sair de lá e recuperar a saúde que tinha nos anos 1990, os países membros investem mais um no outro, comercializam mais, e todos saem ganhando. Em resumo, os empresários e os diplomatas brasileiros têm razões de sobra para comemorar a derrota de Daniel Scioli, aliado de Cristina e candidato presidencial do peronismo. É assim que o mundo gira. Boa noite.
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