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Novos indicadores de uma tempestade perfeita

O IBC Br, do Banco Central, indicou que a retração da economia brasileira no ano passado pode ter sido mais pesada que se previa.

Novos indicadores de uma tempestade perfeita O IBC Br, do Banco Central, indicou que a retração da economia brasileira no ano passado pode ter sido mais pesada que se previa.
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O IBC Br, do Banco Central, indicou que a retração da economia brasileira no ano passado pode ter sido mais pesada que se previa. O mercado, na média, ainda conta com uma queda do PIB em 3,8%. O dado oficial sai no começo de março. Mas vai ser um retrato do que ficou de 2015. A preocupação, agora, é com o que pode acontecer neste ano. E as perspectivas estão piorando. Pra não ficar só no que espera o mercado, temos o FMI prevendo que a retração do PIB, em 2016, chegue a 3,5%. Com isso só a Venezuela, que vive uma situação caótica, estaria melhor que o Brasil. Já a OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico) estima que tombo seja de 4%. Teríamos a confirmação da pior crise da história, com uma recessão inédita, por dois anos consecutivos, que já começa a contaminar, também, as previsões pra 2017. Principalmente porque não se vê o governo com qualquer estratégia pra colocar a economia num rumo melhor. Ontem, após o anúncio do novo rebaixamento da nota de avaliação do risco País, pela agência Standard & Poor's, o MInistério da Fazenda, tentando minimizar, disse que isso pode se revertido quando as medidas tomadas começarem a produzir efeito. Resta saber.... que medidas? As liberações pontuais de recursos anunciadas no Conselhão pra fazer um agrado para o empresariado? a volta da CPMF? a reforma da Previdência, que nem tem um projeto fechado e já enfrenta resistência do próprio partido do governo? Essa é a estratégia pra tirar o País da crise? O que temos é uma piora histórica da atividade dos vários setores, combinada com inflação elevada, o que terá um custo social dos mais pesados. A população, ao mesmo tempo em que enfrenta a perda do poder de compra, convive com a ameaça de um desemprego maior. Hoje mesmo a Fiesp, a Federação da Indústrias de São Paulo, anunciou a redução de mais 14 mil e 500 empregos em janeiro, prevendo que o corte, no ano, possa chegar a 150 mil vagas. Só no Estado. Vai ser o quinto ano de demissões na indústria brasileira. E outros setores também estão demitindo, se ajustando á retração da economia.O País continua numa tempestade perfeita, que combina crise econômica, com crise política, de confiança e perda de credibilidade. E não se trata de pessimismo. A realidade, os indicadores têm superado as projeções mais negativas. Eu volto na segunda. Até lá.
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