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Ainda não se sabe como o governo fechará as contas

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O dólar fechou em R$ 3,76 hoje. Faz duas semanas, chegou a R$ 4,14. A crise econômica, de menos emprego e mais inflação, continua. Mas a crise financeira passou?
Sim, o pânico de setembro passou. Mas é preciso prestar atenção em pelo menos três coisas.
Primeiro, o dólar não baixou tanto assim.
Segundo, boa parte do alívio veio de mudança da economia lá fora.
Terceiro, tudo isso pode mudar em breve.
Primeira explicação. O valor de um dia apenas do dólar pode criar uma ilusão, não dar a medida exata de quanto foi a desvalorização e de suas consequências. Vamos pensar no valor médio do dólar em um mês. Ainda está em R$ 3,94. Faz um ano, estava em R$ 2,40. Quer dizer, em um ano, subiu 64%.
Segunda explicação. A chance de acontecer uma acalmadinha na crise política do Brasil ajuda a baixar a tensão financeira, o preço do dólar também. Mas importante mesmo nestes dias foi uma mudança lá fora. Nos Estados Unidos.
Parece que os americanos vão deixar para aumentar os juros deles só no começo do ano que vem. Isso diminui a chance de confusão no mercado mundial. E, como o juro continua a zero nos Estados Unidos, compensa o risco de aplicar até em país mais tumultuado, como o Brasil.
Além do mais, o Brasil ficou barato. Por exemplo, o preço das ações das empresas brasileiras, em dólar, regrediu para o valor de 2008. Está uma xepa. A crise reduziu o valor das empresas brasileiras a preço de banana de fim de feira.
Terceira explicação: a crise financeira do governo continua feia. Ainda não se sabe como o governo vai fechar suas contas neste e no ano que vem. Esse foi o motivo maior da crise. Enquanto isso não se resolver, há risco de pânico e, no mínimo, de juros altos e dólar ainda em tendência de alta.
Claro que houve uma aliviada na crise financeira. Pelo menos, tiraram um bode da sala. Do jeito que a coisa ia, havia risco de problemas sérios em empresas com dívida em dólar e de aumento ainda maior de inflação e juros, uma disparada sem controle da crise.
Enfim, passou a febre de 40 graus. Continuamos com 38 e doentes. Melhor que nada, é verdade.
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