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Na eleição, Uruguai discute maconha e aborto

Vou falar hoje do Uruguai. Nosso vizinho também terá eleições presidenciais no domingo.

Na eleição, Uruguai discute maconha e aborto Vou falar hoje do Uruguai. Nosso vizinho também terá eleições presidenciais no domingo.
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Vou falar hoje do Uruguai. Nosso vizinho também terá eleições presidenciais no domingo. Será o primeiro turno para a sucessão do simpático José Pepe Mujica. As pesquisas indicam que haverá um segundo turno. Nele estarão Tabaré Vázquez, de esquerda e aliado de Mujica, e o conservador Lacalle Pou. O Uruguai tem pouco mais de 3 milhões de habitantes. É um país pequenininho. Mas os problemas internos e a agenda eleitoral são grandes e complicados. Estão em discussão dois cartões postais que deram muita publicidade ao presidente Mujica, e que fizeram dele uma celebridade política. Ele recebe elogios da esquerda mundial também da revista The Economist, que é porta-voz do mercado e dos setores financeiros. O primeiro cartão postal é a maconha. A lei que liberou o consumo recreativo está para completar um ano. Mas ainda não entrou em vigor. A questão está na criação de uma estatal para administrar o cultivo e a venda da maconha. Existem dificuldades jurídicas e burocráticas. Elas até agora impedem que o Uruguai entre no mesmo clube em que estão, por exemplo, a Holanda e o estado norte-americano de Nevada. O segundo cartão postal é o aborto. O procedimento foi legalizado há dois anos e hoje são realizados mais de 400 por mês. Mas com a campanha eleitoral, grupos conservadores se mexeram para acabar com a lei ou diminuir os efeitos dela.Tabaré Vázquez, o candidato da esquerda, é católico e não tem nenhuma simpatia especial pelo aborto e pela maconha. O conservador Lacalle Pou pensa do mesmo jeito. Mas não está disposto a comprar briga para revogar as duas leis bastante liberais. Mesmo assim, a maconha legalizada enfrentará um novo atraso, e aborto pode até sofrer alguma forma de restrição. Mas o Uruguai continuará a dar bons exemplos para seu imenso vizinho brasileiro. Estamos por aqui condenados ao atraso. Isso porque os dois finalistas da eleição presidencial brasileira comem milho nas mãos da bancada evangélica. É assim que o mundo gira.
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