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Mercado espera mais um corte da taxa básica de juros

Comentário de Economia, com Denise Campos de Toledo.

Mercado espera mais um corte da taxa básica de juros Comentário de Economia, com Denise Campos de Toledo.
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Comentário de Economia, com Denise Campos de Toledo.

"A inflação tem surpreendido positivamente. Daí a expectativa do mercado de, pelo menos, mais um corte da taxa básica de juros. Até o presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, admitiu estar surpreso. Além de os índices estarem baixos, com a inflação medida pelo IPCA correndo abaixo do piso da meta no acumulado em 12 meses, a composição dos índices mostra uma pressão menor, meio generalizada.

Claro que há aumentos pesados, como dos combustíveis e outros. Mas, na média, a inflação está mais tranquila e não só por causa da alimentação, que ainda é o que mais está segurando. A recessão colaborou bastante para esse processo, na medida em que fez o consumidor ficar mais cauteloso, até pela perda do poder de compra e o desemprego elevado, além de forçar as empresas a reduzirem custos pra trabalhar com preços mais contidos. É por isso que, mesmo num ambiente de maior crescimento da economia, não se vê a inflação mais pressionada.

Se essas mudanças são pra valer, só vamos conferir nos próximos meses. Mas importante que o Banco Central aproveite pra cortar mais os juros e manter a taxa baixa pelo maior tempo possível. Isso pode ajudar a estimular os investimentos não financeiros. Fica menos interessante para as empresas manterem o dinheiro aplicado em vez de investir na própria atividade.

Outro efeito positivo é sobre a dívida pública, reduzindo o custo da rolagem e da captação de recursos pelo governo. E mesmo com todas as limitações que temos visto, a taxa básica baixa, por um tempo maior, pode ajudar a derrubar mais as taxas do crédito, que continuam insistentemente elevadas. Enfim, a economia ganha em vários aspectos.

Agora, o cenário para 2019 vai depender muito de o novo governo conseguir avançar mais com o ajuste das contas. Governo que gasta mais que arrecada também gera pressões inflacionárias, além da perda de credibilidade, que afeta indicadores, como o dólar, que podem mexer com a inflação.

E tem essa questão da mudança na estrutura de formação de preços. Isso só se sustenta com aumento da produtividade das empresas, que evite pressões inflacionárias com o aquecimento do consumo e da economia. Como são fatores ainda incertos, o mercado, que espera mais corte da selic agora, prevê que suba para 8% no ano que vem. Boa noite."
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