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Marchas na América Latina debatem a violência contra a mulher

Ontem, quarta-feira, 150 mil pessoas saíram às ruas em Buenos Aires, e em 80 outras cidades argentinas.

Marchas na América Latina debatem a violência contra a mulher Ontem, quarta-feira, 150 mil pessoas saíram às ruas em Buenos Aires, e em 80 outras cidades argentinas.
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Ontem, quarta-feira, 150 mil pessoas saíram às ruas em Buenos Aires, e em 80 outras cidades argentinas. Essa multidão pedia um ponto final à violência contra a mulher. Em Montevidéu, uma passeata idêntica também reuniu milhares de uruguaios. Até em Santiago do Chile as ruas foram ocupadas. Mas vejamos a Argentina. O país possui há três anos uma lei para punir atos de violência contra a mulher. Mas essa lei aparentemente não pegou, ela não vem sendo bem aplicada. O caso que provocou maior comoção aconteceu na cidade de Córdoba. Uma professora de jardim da infância foi estrangulada em abril, pelo marido, na frente das criancinhas da classe. Há também o caso de um rapaz que espancou até a morte a namorada de 14 anos, porque ela tinha ficado grávida. O que há de excepcional nas passeatas de ontem na Argentina é que elas foram convocadas por uma só pessoa, uma jornalista chamada Marcela Ojeda. O apelo dela se espalhou como fogo de palha. No Brasil existem delegacias das mulheres, que começaram a funcionar, em São Paulo, há 22 anos. E nós tivemos bem depois a Lei Maria da Penha. Mas vejam que, por aqui, e na Argentina, a lei nem sempre funciona. E por uma razão muito simples. O agressor é o marido, é o namorado, é o filho. E a vítima hesita em levar o caso à polícia e ao Judiciário. Os agressores covardes fazem chantagem. Dizem que, se forem presos, ninguém irá trabalhar para sustentar a família. E então a mulher continua a apanhar, a ser esbofeteada, a ser criminosamente desfigurada por cicatrizes. Mas vejam que se os cidadãos saem às ruas, é sinal de que a mentalidade está mudando. Em casos de emergência, um outro parente ou um vizinho fica na vigilância. E os covardes dos agressores ficam com menos oportunidades para colocar para fora, o instinto animalesco que diabo deu a eles. As perguntas que podemos fazer são muito tristes e muito simples. Como é que esse problema ainda existe no século 21? Por que é que a gente ainda precisa falar nisso a essas alturas da história da humanidade? É assim que o mundo gira. Boa noite.
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