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João Batista Natali/ Torturas agravam nível de violência na guerra da Síria

Confira o conteúdo exclusivo da TV Gazeta - João Batista Natali/ Torturas agravam nível de violência na guerra da Síria

João Batista Natali/ Torturas agravam nível de violência na guerra da Síria Confira o conteúdo exclusivo da TV Gazeta - João Batista Natali/ Torturas agravam nível de violência na guerra da Síria
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Vamos falar da Síria. Pois é. A Guerra Civil continua violenta naquele país. Já entrou em seu quarto ano. Matou 150 mil pessoas, deslocou de suas casa nove milhões, e exilou outros dois milhões. A novidade, se é que a gente pode chamar assim, é o aumento da tortura praticada pelos dois lados.// Documento divulgado ontem pela ONU, em Genebra, traz informações de virar o estômago. Os militares que combatem pela ditadura de Bashar Al-Assad prendem suspeitos de simpatias pelos insurgentes. Os prisioneiros são submetidos, para começar, ao que chamam de "festa de boas- vindas". Uma demorada surra, que às vezes acaba com a extração dos dentes ou a decepação de uma orelha. O pior, diz a ONU, baseada em 38 entrevistas com ex-prisioneiros, é que entre os torturados estão também mulheres e crianças. O relatório diz que os rebeldes também torturam, e muito. Eles não torturavam há três anos. Mas seguiram o exemplo hediondo do regime que pretendem derrotar. E agora, um balanço. A Guerra Civil não está empatada.
A ditadura de Assad está levando a melhor. Mas ainda não tem fôlego para uma ofensiva militar definitiva. Ela é ajudada pelo Irã e pelo Iraque. É também apoiada pela minoria cristã, que é hostilizada pelos muçulmanos radicais. Quanto ao rebeldes, eles são uma colcha de retalhos. Um grupo de militares desertores não tem quase nenhum controle territorial. São apoiados pela Turquia e pela Arábia Saudita. Os insurgentes mais poderosos são os radicais sunitas, com dois grupos ligados à Al Qaeda, e que acabam combatendo um ao outro. O ditador Assad disse há dias a um emissário da Rússia que a guerra civil chegará ao fim dentro de um ano. Pode até ser que ele tenha razão. Mas se o regime dele sair vencedor, o grande derrotado será o sonho por democracia, que em março de 2011 levou os primeiros opositores à rebelião. Se os rebeldes forem derrotados, eles serão tratados a ferro e fogo, a pão e água. E ninguém oprime uma parcela tão grande da população sem adotar uma ditadura ainda mais sangrenta. É assim que o mundo gira.
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