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João Batista Natali/ Síria demora a destruir as armas químicas

Confira o conteúdo exclusivo da TV Gazeta - João Batista Natali/ Síria demora a destruir as armas químicas

João Batista Natali/ Síria demora a destruir as armas químicas Confira o conteúdo exclusivo da TV Gazeta - João Batista Natali/ Síria demora a destruir as armas químicas
Vamos falar mais uma vez da Síria. Não tem jeito. A Guerra Civil é uma fonte inesgotável de barbaridades. E hoje as novidades são quatro. A primeira está num relatório da ONG de direitos humanos Human Rights Watch. Com base em fotos de satélite, ela acusa a ditadura de Bashar al-Assad de ter destruído sete bairros em Damasco e Hama. Eram bairros em que os moradores apoiavam os rebeldes. As regiões destruídas têm o tamanho de 200 campos de futebol. A operação foi concluída no meio do ano passado. Caíram casas e prédios de apartamentos. Destruir habitações, por vingança, é crime de guerra. Vejamos a segunda novidade. O chefe do Pentágono, Chuck Hagel, disse que a ditadura Síria está fazendo corpo mole para não cumprir o acordo de destruição das armas químicas. O país tem um arsenal de mil e 300 toneladas. Mas, até agora, só entregou à ONU quatro por cento disso. Todas as armas deverão ser destruídas até o final de junho. Ninguém sabe qual a razão dessa demora. Mas boa coisa não é. Assad está em vantagem na Guerra Civil, e talvez queira manter as armas químicas para usá-las no futuro. A terceira novidade vem de um dos chefes do serviço americano de inteligência. Ele divulgou levantamento sobre os combatentes estrangeiros na Síria. São sete mil entre os insurgentes, todos próximos dos terroristas da Al Qaeda. A ditadura de Assad também é auxiliada por voluntários xiitas, da milícia libanesa Hizbollah. A última novidade é a mais previsível. Termina amanhã atual etapa da Conferência de Genebra, em que a ONU tentou aproximar a ditadura e a oposição. O chefe das negociações, Lakhdar Brahimi, já avisou que nada de substancial sairá do encontro. Talvez os Estados Unidos, por negociações paralelas, consigam a permissão da ditadura para retirar civis de cidades sitiadas. E para não dizer que não falei de flores, as delegações inimigas chegaram hoje a um acordo, e fizeram em Genebra um minuto de silêncio, pelas 130 mil vítimas da Guerra Civil. É assim que o mundo gira.

Tema: Política internacional
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