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Nos EUA, doença do racismo parece não ter cura

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Os Estados Unidos são um país doente. Mas eles têm a vantagem de serem uma democracia, e discutir com liberdade a grave doença que sobrevive dentro deles. Essa doença se chama racismo. Vocês com certeza acompanharam o ato cometido, na semana passada, por um terrorista branco de 21 anos, que matou nove negros dentro de uma igreja pentecostal. Pois o crime gerou um debate nacional, que está demonstrando que o racismo tem um tamanho bem maior do que se imaginava. Vejamos um pouco de história. Há 150 anos, os americanos punham fim a uma guerra civil, que matou 600 mil e destruiu os estados escravocratas do sul. A escravidão foi abolida, mas o racismo continuou existindo, porque, quem tivesse uma única gota de sangue negro, era considerado negro e tinha menos direitos que os brancos. Era uma segregação oficial, que chegou ao fim com as leis de direitos civis, meio século atrás. Hoje os brancos somam 80 por cento da população americana. Os negros são menos de 13 por cento. Mas há dois anos, com as últimas estatísticas publicadas, quase 3 mil crimes raciais foram cometidos nos Estados Unidos. É mais que o dobro dos crimes contra a comunidade de gays e de lésbicas. Pois bem, o atentado terrorista na igreja da cidade de Charleston, no Estado da Carolina do Sul, desencadeou uma investigação sobre os grupos violentos que pregam a supremacia branca. Eu não estou falando da Ku Klux Klan, que é um punhado de 5 mil malucos, sem vínculos sociais muito fortes. Eu estou falando da supremacia branca defendida por ONGs, por grupos conservadores e por grupos de militantes encastelados no Partido Republicano. Eles defendem uma guerra surda contra os negros, que eles desprezam, e acreditam serem os responsáveis pela criminalidade e pela violência dentro da sociedade. Eu não sou otimista. Se em 150 anos essa coisa podre não acabou, é difícil prever que possa acabar algum dia. É assim que o mundo gira. Boa noite.
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