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João Batista Natali/ No quebra-cabeça da questão palestina, peças são cadáveres

Vamos falar hoje sobre a Faixa de Gaza. Esse pequeno território palestino, com menos de dois milhões de habitantes, virou há duas semanas um novo foco de barbaridades.

João Batista Natali/ No quebra-cabeça da questão palestina, peças são cadáveres Vamos falar hoje sobre a Faixa de Gaza. Esse pequeno território palestino, com menos de dois milhões de habitantes, virou há duas semanas um novo foco de barbaridades.
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Vamos falar hoje sobre a Faixa de Gaza. Esse pequeno território palestino, com menos de dois milhões de habitantes, virou há duas semanas um novo foco de barbaridades. Os bombardeios de Israel já mataram mais de 180 civis. E hoje morreu o primeiro civil israelense. Lembremos como tudo começou. Gaza é controlada desde 2006 pelo grupo islâmico Hamas. Uma das facções mais radicais desse grupo sequestrou e matou três adolescentes israelenses. Um grupúsculo mais radical ainda de judeus sequestrou e matou um garoto palestino. Os dois incidentes desencadearam um conflito armado, em que o lado árabe tem tudo a perder. O Hamas chegou a lançar uma centena de mísseis na direção de Israel. Mas são mísseis vagabundos, fabricados no fundo de quintal. Eles se chamam Qassan, não são teleguiados e têm um alcance de 17 quilômetros. Israel tem mais tecnologia e um arsenal incrivelmente superior. Os bombardeios de Israel são bem mais mortíferos. Atingiram um asilo, uma mesquita e uma creche. Morreram velhos, mulheres e crianças. A chamada comunidade internacional - como a ONU, a França ou até os Estados Unidos - criticou Israel, e qualificou a reação militar de cruel e desproporcional. Um cessar-fogo foi então proposto pelo Egito. Israel o respeitou. Mas o Hamas não quis saber, e voltou hoje a disparar mísseis na direção do poderoso vizinho. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, conseguiu um pequeno trunfo político. Obteve uma espécie de neutralidade da Autoridade Nacional Palestina, que não manda em Gaza, mas que controla a Cisjordânia. A ANP e o Hamas tinham feito há poucas semanas um acordo de reconciliação, que Israel temia porque fortaleceria os palestinos como um todo. Essa reconciliação está agora comprometida. Os palestinos da ANP são seculares.
O Hamas é religioso, e tem a simpatia dos insurgentes da Síria e do Iraque. É um grande quebra-cabeças. Mas em lugar de pecinhas de cartolina, esse quebra-cabeças é formado por cadáveres. É assim que o mundo gira.
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