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João Batista Natali/ Na Venezuela, o embrião de uma guerra civil

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Vamos falar da Venezuela. As ruas da capital foram hoje, mais uma vez, tomadas por manifestantes. Eles não tiveram medo da repetição das violências da semana passada, que mataram dois estudantes da oposição e um dirigente do chavismo. A agitação começou há pouco mais de quinze dias, depois de abusos sexuais contra uma estudante, e da incompetência da polícia em punir os culpados. As passeatas se espalharam e cresceram. Os estudantes querem agora a cabeça do presidente Nicolas Maduro. A inflação anual está em 56 por cento. Os supermercados não têm um quarto dos produtos de primeira necessidade. A criminalidade urbana atingiu níveis que, na comparação, deixariam o Brasil parecido com a Dinamarca ou com a Suécia. A oposição na Venezuela sempre entrou em campo dividida, com a exceção das duas últimas eleições presidenciais. Na primeira, Chávez foi reeleito. Mas como ele morreu, Maduro se elegeu há dez meses para o lugar dele. Na última votação, o candidato da oposição unida foi Henrique Capriles. Ele teve mais de 48 por cento dos votos. Mas Capriles não estava liderando os estudantes. Quem assumiu esse papel foi outro oposicionista, Leopoldo Lopez. Para Lopez, a Venezuela está prontinha para repetir o que aconteceu no Egito, e que ainda está acontecendo na Ucrânia. Uma espécie de "primavera" venezuelana, que terminaria com a renúncia do herdeiro de Chávez. Lopez estava com uma ordem de prisão, expedida pelo Judiciário, que é obediente como um carneirinho nas mãos do governo. Mas aconteceu hoje uma surpresa. Capriles saiu às ruas. Foi para a passeata que Leopoldo Lopez encabeçou, para se entregar à Guarda Nacional, segundo um roteiro cumprido sem nenhuma confusão. Os partidários de Maduro também reagiram e saíram às ruas. Mas são sobretudo filiados ao partido chavista, funcionários públicos e gente do sindicato da estatal petroleira. Maduro afirma que está sendo vítima de uma tentativa de golpe. Até expulsou três diplomatas americanos, só para não perder o costume. Mas a Venezuela continua dividida ao meio, como se estivesse vivendo o embrião de uma guerra civil. É assim que o mundo gira.

Tema: Política internacional / Venezuela
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