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João Batista Natali / Na Nigéria, caso das meninas sequestradas avança bem devagar

Vamos falar da Nigéria. Não, não há nada de novo sobre as mais de 270 meninas sequestradas, em abril.

João Batista Natali / Na Nigéria, caso das meninas sequestradas avança bem devagar Vamos falar da Nigéria. Não, não há nada de novo sobre as mais de 270 meninas sequestradas, em abril.
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Vamos falar da Nigéria. Não, não há nada de novo sobre as mais de 270 meninas, sequestradas, em abril, pelos terroristas islâmicos do Boko Haram. Mas as coisas avançam bem devagarinho. Hoje, o governo da Nigéria disse que está disposto a negociar. A intenção foi revelada pelo ministro, que chefia a comissão de crise que o governo criou. O chefe dos terroristas disse ontem que aceitaria trocar as garotas, por guerrilheiros do grupo que foram presos pelo Exército nigeriano. A repercussão internacional do caso já é uma vitória para o Boko Haram. Ele conseguiu publicidade nessa constelação do terrorismo muçulmano. Para falar apenas dos africanos, ele agora pode ser comparado ao Al-Shabab, que sequestrou, em setembro do ano passado, os clientes de um shopping center, no Kênia. E também aos terroristas que se apoderaram de uma usina termelétrica, na Argélia. Os dois episódios terminaram em banho de sangue. Concretamente, a BBC diz que já existem negociações. Mas sobre elas pouco se sabe. Os negociadores seriam líderes islâmicos moderados, e chefes de conselhos de anciãos, que são tradicionais em muitos povos africanos. Mas aparecem, ao mesmo tempo, dois problemas. O primeiro está na presença de especialistas estrangeiros para localizar as garotas. Tem americanos e britânicos.
Israel também está a caminho. Esses malucos do Boko Haram têm um ódio declarado pelos que eles chamam de infiéis. O segundo problema seria localizar o esconderijo das meninas e, sem outra alternativa, tentar invadi-lo pela força. Há um precedente desastrado. Foi há dois anos, quando o grupo matou dois reféns, um inglês e um italiano, ao perceber a aproximação de um comando que iria libertá-los. Mas então, qual é a solução? Não dá para ficar de braços cruzados. A verdade é só uma. Se as garotas forem resgatadas, é porque teremos percorrido um caminho tão estreito quanto o fio de uma navalha africana. É assim que o mundo gira.
Boa noite.
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