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João Batista Natali / Continua a confusão na Ucrânia

Vamos fazer um balanço sobre a confusão na Crimeia.

João Batista Natali / Continua a confusão na Ucrânia Vamos fazer um balanço sobre a confusão na Crimeia.
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Vamos fazer um balanço sobre a confusão na Crimeia. A anexação daquele território pela Rússia já é uma página virada. Os Estados Unidos e a União Europeia se mexeram pouco para impedir a divisão do território da Ucrânia. Existem razões para isso. Ninguém é louco de enfrentar a Rússia com armas. Ela é ainda a segunda potência nuclear do Planeta. A Ucrânia se transformou num problema diplomático. Mas nunca desencadearia um confronto militar. A Rússia de Vladimir Putin tem duas cartas escondidas na manga. A primeira é a energética. Ela fornece um terço do gás consumido pelos países europeus. Pode fechar a torneira dos gasodutos em caso de radicalização do confronto. A segunda carta na manga de Putin está ligada a questões que exigem diálogo entre Moscou e os ocidentais. É o caso do Irã e da Síria. No Irã, o plano é impedir que o país fabrique uma bomba atômica. No caso da Síria, ela entrou em seu quarto ano de Guerra Civil, com um saldo de 140 mil mortos. E a Rússia faz o meio-de-campo para que a ditadura de Bashar Al-Assad entregue, para ser destruído, o arsenal de armas químicas. Vejam, então, que o tablado tem bem mais atores que os defensores da Crimeia ucraniana. É por isso que americanos e europeus estão sendo tão leves nas sanções contra a Rússia. Ninguém falou em medidas duras, como um embargo comercial. Os ingleses anunciaram que não venderão mais armas à Rússia. Mas vendiam pouco, e o Kremlin não depende disso para seu aparato de defesa. Os Estados Unidos fizeram uma lista de um banco e vinte empresários russos com interesses na Ucrânia. Eles não terão visto de entrada e farão negócios em território americano. A Europa adotou receita parecida. Claro que esse clima prejudica os investimentos externos na Rússia, e o empresariado do período pós-comunismo está meio preocupado. Haverá um período de tensões. Mas a Rússia é um urso cheio de músculos. Não convém entrar numa queda-de-braço com ele. É assim que o mundo gira.
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