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João Batista Natali/ Bombas israelenses já mataram 226 crianças palestinas

Vamos falar hoje de genocídio.

João Batista Natali/ Bombas israelenses já mataram 226 crianças palestinas Vamos falar hoje de genocídio.
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Vamos falar hoje de genocídio. Quem não simpatiza com Israel, ou é abertamente antissemita, afirma que o Exército israelense está cometendo um genocídio contra os palestinos. É uma leviandade semântica. Dilma Rousseff não caiu nessa simplificação. Disse ontem que havia em Gaza um massacre, mas não um genocídio. Quem fala em genocídio é o aiatolá Khamenei, líder supremo da obscura República Islâmica do Irã. Ou então Marco Aurélio Garcia, responsável pela diplomacia do palácio do Planalto. Genocídio é quando uma nação mais forte procura destruir totalmente uma outra nação, ou uma minoria nacional mais fraca. Foi assim com os turcos contra os armênios. Com os nazistas contra os judeus. Também aconteceu no Camboja, nos Bálcãs e em Ruanda. Israel procura aniquilar a capacidade operacional do Hamas, que é uma organização sunita de extrema direita. Se Israel quisesse genocídio, estaria atacando a Cisjordânia, onde estão dois terços da população dos territórios palestinos. E também invadiria a Jordânia, que abriga a maior diáspora palestina no Oriente Médio. Não faz sentido afirmar que, matar poucos civis, é guerra. Mas, matar muitos civis é genocídio. O Hamas não é flor que se cheire. Só alguns blogs brasileiros, que são próximos do governo, acreditam que o Hamas é uma organização "progressista", um grupo bolivariano no mundo árabe. Pelos números de hoje, Israel já matou 1.156 pessoas em Gaza. O número é dado pelo Ministério da Saúde do Hamas. Ele talvez manipule a quantidade de mortos, porque seria uma forma eficiente de propaganda. Mas, por detrás de tudo isso, existem as 226 crianças palestinas, que morreram debaixo das bombas israelenses. A informação é confiável. Foi dada pela ONU. Matar uma única criança, mesmo sem querer, já é um horror indefensável. Lembro um verso do poeta chileno Pablo Neruda, sobre a Guerra Civil Espanhola. "E para cada criança morta, nascerão fuzis com olhos". É assim que o mundo gira.
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