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João Batista Natali / A crise na Ucrânia volta ao ponto de partida

Vamos falar da Ucrânia, esse país de 44 milhões de habitantes, que já foi chamado de celeiro do leste europeu.

João Batista Natali / A crise na Ucrânia volta ao ponto de partida Vamos falar da Ucrânia, esse país de 44 milhões de habitantes, que já foi chamado de celeiro do leste europeu.
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Vamos falar da Ucrânia, esse país de 44 milhões de habitantes, que já foi chamado de celeiro do leste europeu. Como vocês se lembram, o levante popular começou em novembro. A multidão que ocupou as praças de Kiev, a capital, ainda não voltou para casa. Ela pedia, e ainda pede, a saída do presidente Viktor Yanukovich. A novidade do dia foi a renúncia do primeiro-ministro Azarov. Com a renúncia, o presidente acha que poderá negociar com a oposição. Acontece que, na semana passada, Yanukovich já tinha oferecido aos opositores a chefia do governo. E eles não aceitaram. Responderam que só a saída do presidente aproximaria a Ucrânia da União Europeia. Foi justamente este o estopim da crise. O presidente abortou em novembro um processo de aproximação com os europeus. E em seguida assinou um acordo de cooperação econômica com a Rússia. Em Moscou, o presidente Vladimir Putin não quer que as antigas repúblicas soviéticas se aproximem do Ocidente. Putin quer manter em suas fronteiras um punhado de países submissos. É o que ele quer para a Ucrânia. A Rússia ameaça cortar o fornecimento de gás dos ucranianos. Seria um desastre humanitário, por causa do frio que faz por lá. E dou o exemplo de hoje, terça-feira. A temperatura mais alta na cidade de Kiev foi de nove graus, abaixo de zero. Pois bem, é o gás russo que abastece o sistema doméstico de calefação. Há alguns dias, Yanukovich colocou um bode na sala. O bode foi uma lei pela qual era crime manifestar-se em praça pública. Ocorreram confrontos, e cinco manifestantes morreram. Hoje à tarde Yanukovich tirou o bode. Acabou com a lei que criminalizava o protesto. A Rússia se diz melindrada. Acredita que os ocidentais estimulam e patrocinam o protesto ucraniano. Mas os protestos não aconteceriam, se não fossem a expressão do desejo dos ucranianos por mais democracia. Em resumo, estamos novamente no ponto de partida. É assim que o mundo gira. Boa noite.

Tema: Política internacional
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