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Inflação e juros altos fazem combinação perversa

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E a inflação ainda veio um pouco abaixo do esperado. A previsão era que o acumulado de 12 meses batesse em 9%, que é, aliás, a previsão para o ano. Sempre tem um fato novo. Em junho os destaques foram as loterias, passagens aéreas, água e esgoto. Agora em julho, já tivemos mais um aumento pesado de energia, para a região metropolitana de São Paulo. Mas, com maior ou menor intensidade, os reajustes continuam bem espalhados, pegando alimentos, saúde, aluguel, condomínios, os preços administrados - que são definidos pelo governo. Energia ainda deve subir mais em outras regiões, a Petrobrás fala em outro aumento dos combustíveis e até o dólar volta a preocupar. A cotação do comercial chegou hoje a quase 3 e 24. Refletiu as preocupações com o cenário externo - além da Grécia, que segue numa situação indefinida, tem a China, onde commodities e a bolsa vêm em queda acentuada - e também tem as incertezas domésticas, reforçadas pelas discussões quanto ao possível impeachment da presidente. Incertezas empurram o dólar pra cima, o que encarece os importados e pesa na inflação. Só que, do jeito que está, a inflação já deve fazer o Banco Central elevar mais os juros, pra garantir uma variação bem menor no ano que vem. O mercado prevê que a taxa básica chegue a 14,5% ao ano, o que vai reforçar a disparada dos juros para os consumidores. As taxas não param de subir. Pesquisa da Anefac, a Associação dos Executivos de Finanças, que saiu hoje, mostrou que a taxa média do rotativo do cartão, por exemplo, passou de 354% ao ano, em junho, a maior desde 99. Já no cheque especial, a taxa média está em 220%, o que dá mais de 10% ao mês, a maior desde 2003. Temos uma combinação perversa de inflação e juros nas alturas, com maior medo do desemprego. Combinação que faz o consumidor segurar mais os gastos e pode levar a uma freada mais forte da economia. Eu volto na segunda. Até lá.
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