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A inflação deve continuar alta até o fim do ano

Pra inflação, a expectativa é que fique, mesmo, acima dos 9%. Difícil mesmo é prever o que vai acontecer com a economia.

A inflação deve continuar alta até o fim do ano Pra inflação, a expectativa é que fique, mesmo, acima dos 9%. Difícil mesmo é prever o que vai acontecer com a economia.
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Pra inflação, a expectativa é que fique, mesmo, acima dos 9%. Difícil mesmo é prever o que vai acontecer com a economia. Qual será o tamanho da recessão que vamos encarar neste ano e se haverá condição para alguma reação, por menor que seja, em 2016. São muitos fatores de incerteza. No curto prazo não há indicação de recuperação. Se aposta muito, por exemplo, em uma retomada das exportações, por causa do dólar mais alto, que melhora a competitividade da produção brasileira. A balança comercial até está positiva. Em julho teve um superávit de 2 bilhões e 370 milhões de dólares, com um saldo de quase 4 bilhões e 600 no ano. Só que esse saldo vem de uma queda das importações muito maior que das exportações. Na verdade, o comércio exterior do Brasil está encolhendo. O saldo é positivo do ponto de vista financeiro, já que menos dólares estão deixando o País na conta comercial. Mas nada de reação das exportações. Isso é mais expectativa. De concreto, temos a queda da demanda, da atividade dos vários setores, do emprego, dos investimentos do governo e das empresas relacionadas à Lava Jato. Por mais que seja positivo para o País limpar a corrupção, os investimentos das empreiteiras e da própria Petrobrás fazem muita diferença. Ainda temos os juros elevados pra combater a inflação. Um pacotaço de fatores que não contribui pra retomada da atividade. E nas projeções ainda é preciso considerar a possibilidade de o Brasil ser rebaixado na avaliação de risco, o que levaria à perda de mais investimentos, ou de uma piora do quadro político, incluindo, inclusive, um eventual processo de impeachment. Situações que atrapalhariam ainda mais o andamento da economia. A prisão de José Dirceu põe mais lenha na fogueira. E, quanto mais demorar uma solução para a crise política, pior pra economia. Porque tudo isso ainda derruba a confiança. Sem confiança as empresas não investem, os consumidores seguram as despesas, investidores não trazem dinheiro pra cá. É a tempestade mais que perfeita, que combina crise econômica com crise política, moral e de confiança. Sem alguma surpresa mais relevante, o que podemos esperar, por enquanto, é uma recessão ainda mais profunda em 2015, com alguma reação, bem leve, em 2016. Se é que vai ocorrer. Eu volto na quinta. Até lá.
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