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Incerteza na política afeta a economia

Comentário de Economia, com Denise Campos de Toledo.

Incerteza na política afeta a economia Comentário de Economia, com Denise Campos de Toledo.
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O mercado, aos poucos, vai incorporando o impacto que a crise política pode ter sobre a economia, até na inflação. Só não causa maior preocupação porque se espera uma inflação muito baixa, bem inferior ao centro da meta, de 4,5%, pela fraqueza da economia e a safra de alimentos que continua colaborando. Além disso, com a adoção da bandeira verde da tarifa de energia e o novo corte dos preços dos combustíveis, pela Petrobrás, pode ser que a inflação do mês que vem seja negativa, ou melhor, que haja uma deflação. É por tudo isso que o mercado espera que nesta semana o Copom, o Comitê de Política Monetária do Banco Central, corte a taxa básica de juros em um ponto, para 10,25% ao ano. O que mudou é que antes da crise o mercado começava a falar em corte maior, com a taxa podendo fechar o ano em 7,5%. Por enquanto, fica mantida a projeção de 8,5%. Seria até uma queda importante que, junto com a inflação baixa, poderia reforçar a retomada da atividade econômica. Só que, por aí, se espera impacto maior da crise política. A crise aumenta o grau de incerteza, compromete as decisões de investimento e consumo, a atração de investimentos. As agências de classificação de risco até estão piorando as perspectivas para o País. O crescimento, que já vinha em ritmo fraco e instável, pode perder mais força. E, quanto mais tempo ficarmos nesse clima de incerteza, piores as consequências sobre a atividade, o emprego, a área empresarial. Sem esquecer da reestruturação de mais longo prazo das finanças públicas, que depende das reformas, principalmente, da Previdência. Talvez dê pra contar com alguma saída não muito demorada, através da condenação da chapa Dilma Temer, pelo TSE, no começo de junho, que já determinaria o afastamento do presidente ou, então, através de uma recomposição da base de apoio, que o mantenha no cargo, dando condições de governabilidade. Independentemente do quanto isso possa trazer de insatisfação pra sociedade, Temer está negociando muito o apoio que precisa pra continuar no cargo. Nos dois casos, haveria possibilidade de a agenda ser preservada e a economia seguir sem maiores tropeços. Mas ainda é cedo, muito cedo, pra qualquer previsão mais segura. Eu volto na quinta. Até lá.
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