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Governo Temer revê projeções para este ano

Comentário de Economia, com Denise Campos de Toledo.

Governo Temer revê projeções para este ano Comentário de Economia, com Denise Campos de Toledo.
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A inflação em queda é o melhor dado que temos da economia. Além do impacto sobre as finanças dos consumidores e empresas, dá espaço para um corte mais intenso dos juros básicos, pelo Banco Central. A taxa básica deve cair um ponto, em cada uma das duas próximas reuniões do Copom, caminhando para 9% até o final do ano. E isso não só pela queda da inflação em si, mas porque boa parte da queda decorre da fraqueza da economia. O Banco Central tem de aproveitar a oportunidade de colocar os juros em um nível mais razoável, antes que algum fator não previsto possa trazer novas pressões sobre a inflação, inclusive as dificuldades para viabilizar o ajuste das contas públicas. Hoje, o governo anunciou essa redução da previsão de crescimento deste ano para 0,5%, o que o obrigou a reduzir também as projeções de receita, já que economia que cresce menos gera menos impostos. Pra cumprir a meta fiscal deste ano, que é de um rombo de 139 bilhões de reais nas contas públicas, terá de bloquear despesas e ainda elevar impostos, mesmo que isso tenha impacto sobre a inflação e a atividade. Cumprir a meta, aumenta a confiança, que pesa nas decisões de investimento... de consumo, que, mais à frente podem ajudar na retomada mais firme da atividade. Agora, essa estratégia é apenas para a meta deste ano, que ainda é de um déficit enorme. Pra estabelecer uma recuperação mesmo das finanças tem de avançar com as reformas. E por aí, se houver qualquer problema maior, como eu falei, diminui o espaço para o corte dos juros. Tudo tem de ser muito bem dosado.Agora, em relação à reforma da Previdência, pegou mal a decisão do presidente Temer de excluir os servidores estaduais. Pra tentar garantir a aprovação, sem maiores pressões do funcionalismo, o governo se dispõs a reduzir o alcance da reforma, deixando o problema para os Estados, que também são uma fonte de forte desequilíbrio fiscal.. E ainda foi contra a idéia de igualdade de condições entre trabalhadores do setor público e do privado. Além das dificuldades técnicas pra fazer a economia reagir, reequilibrar as finanças, ainda tem o jogo político que, nem sempre, produz o resultado esperado. Eu volto na segunda. Até lá.
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