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Irresponsabilidade na gestão das finanças públicas

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O veto da desaposentação era pra lá de esperado. Numa fase de tentativa de ajuste das contas públicas o governo não iria fazer concessões, especialmente, na Previdência, que é uma das áreas mais deficitárias. Agora, falando em contas públicas, a situação está bem complicada. O governo admitiu que terá de fazer o repasse de 57 bilhões de reais para os bancos públicos e o Fundo de Garantia. Mas não admite que sejam as pedaladas fiscais. Para o governo foram operações normais. Os bancos e o Fundo de Garantia bancaram financiamentos e despesas com programas sociais, numa espécie de empréstimo, e agora basta cobrir essas despesas. O TCU não aceitou as justificativas e por isso rejeitou as contas de 2014. O que agora serve de base para pedidos de abertura de processos de impeachment contra a presidente Dilma. Independentemente das implicações legais, essa gastança toda sem cobertura demonstra uma total irresponsabilidade na gestão das finanças públicas. Os gastos cresceram de forma absurda, especialmente, com a proximidade das eleições. Se o acerto for feito este ano, o rombo das contas públicas sobe para 120 bilhões de reais. Um déficit de mais de 2% do PIB, quando a meta, estabelecida no começo do ano, era de um superávit de 1,2% do PIB. Olha a mudança. As contas foram de um saldo positivo previsto em 65 bilhões para um rombo de 120 bilhões. Joaquim Levy terá de assumir essa herança deixada pelo ministro Guido Mantega e pelo secretário do Tesouro Arno Augustin. Só que a presidente é a mesma, Dilma Roussef. Além dos restos a pagar, o corte de gastos ficou abaixo do previsto e a receita caiu muito com a recessão, que derrubou a geração de impostos. A gestão das finanças até melhorou um pouco, mas o déficit será histórico. O que mexe com a credibilidade do País, pode levar a novos rebaixamentos e fará com que o governo se endivide ainda mais.Pra cobrir o rombo terá de emitir mais títulos, pagando mais caro. É a velha história - quanto mais endividado você está, mais caro tem de pagar pra conseguir dinheiro. Por outro lado, pra garantir uma situação melhor no ano que vem o governo vai tentar avançar mais com a carga tributária, jogando a conta pra cima da gente. É por isso que quer ressuscitar a CPMF. Sem aumentar a carga tributária, pode ficar, de novo, no vermelho. Eu volto na segunda. Até lá.
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