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Faltam votos a Cristina Kirchner

Comentário de Política Internacional, com João Batista Natali.

Faltam votos a Cristina Kirchner Comentário de Política Internacional, com João Batista Natali.
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Vocês se lembram da Cristina Kirchner, que foi por oito anos presidente da Argentina, e que era muito ligada ao venezuelano Nicolas Maduro e à brasileira Dilma Rousseff. Pois bem, ela tentou, neste último domingo, voltar ao primeiro plano da política argentina, depois que, em dezembro de 2015, o candidato dela perdeu a presidência para o liberal Maurício Macri. Mas Cristina sofreu agora um escorregão importante. Na Província de Buenos Aires, que reúne quase 40 por cento dos eleitores, ela está concorrendo a uma cadeira do Senado, mas ficou em meio por cento, atrás do ex-ministro de Educação do presidente Macri. Não foi bem uma eleição. Foram as primárias. Pela legislaç ão eleitoral argentina, todos os partidos disputam essas primárias ao mesmo tempo. A eleição de verdade será em outubro, para renovar um terço do Senado e a metade da Câmara dos Deputados. Essas primárias eliminam os candidatos e os partidos menos votados. Cristina e os peronistas estão ainda no páreo. Mas só tiveram pouco mais de 32 por cento dos votos, ou quatro pontos a menos que os candidatos apoiados por Macri. E os peronistas perderam nas províncias mais ricas e importantes. Cristina tentou transformar essas primárias num plebiscito, para avaliar os 20 meses de governo do atual presidente. E levou a pior, por mais que a economia na Argentina não esteja às mil maravilhas. O desemprego aumentou. Está em 8,4 por cento. A inflação também cresceu, e chegou a 41 por cento ao ano. Mas isso por causa dos ajustes econômicos, para consertar os estragos provocados pela própria Cristina Kirchner. Ela usava parte do orçamento para dar subsídios a mercadorias e serviços. Macri é um liberal. E não teria se saído tão bem, no domingo, se não tivesse tido o apoio de uma parcela importante dos mais pobres. Foi quase igual à Venezuela, onde os pobres se colocam contra a ditadura populista. Está aí uma boa situação a ser estudada pela esquerda da América Latina. É assim que o mundo gira. Boa noite.
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