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Faltam detalhes para confiar no plano de Dilma

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Dilma Rousseff tentou dar ontem a primeira boa notícia de seu segundo mandato: anunciou um plano de investimentos em estradas, ferrovias, portos e aeroportos, que serão feitos por empresas privadas, por concessão do governo.

Conseguiu dar a boa notícia? Sim. Mas foi ainda um sim baixinho, modesto. O principal problema do plano não é nem que ele ainda é genérico. O problema é que a presidente e seu governo andam desacreditados. Como diz a frase feita, o clichê, confiança é fácil de perder, difícil de reconquistar.

O que é o plano? O governo vai entregar à iniciativa privada a construção, reforma ou ampliação de rodovias, aeroportos e portos, parte mais realista, e de ferrovias, parte mais duvidosa. As obras, mesmo que saiam e apesar de muito importantes, vão ser meio invisíveis para a maior parte do cidadão comum. São obras de transporte que vão facilitar o transporte dos produtos da agroindústria do interior do país para os grandes centros e para a exportação, para a venda no exterior.

Isso vai diminuir custos, favorecer outros investimentos privados no interior do país, vai movimentar empresas fornecedoras da construção. A partir do ano que vem, pode fazer com que a economia brasileira ande um pouquinho mais devagar. Seria ótimo.
O plano parece grande: quase 200 bilhões em obras. Mas disso, só um terço seria feito no governo Dilma, até 2018, se tudo der muito certo.
Qual o principal problema? Faltam projetos para saber se muitas dessas obras são viáveis. Falta saber qual é a rentabilidade, sem o que os empresários não vão investir. Falta saber se a burocracia não vai atrapalhar a liberação das obras: se a obra atrasa, não rende, se há o risco de não render, ninguém vai investir. Se ninguém quiser investir e emprestar dinheiro para as empresas, o grande plano fica no papel.

Até agora, ninguém conhece esses detalhes. A desconfiança seria menor se o governo Dilma tivesse feito bons planos e tivesse dado boas garantias para o plano que lançou em 2012, que foi em parte bem em rodovias, bem em aeroportos, mas fracassou totalmente em portos e ferrovias.

Agora, com novos economistas, pode ser que a rentabilidade e as garantias de retorno sejam boas. Assim, o plano sai do papel. Assim, o país pode começar a sair, devagarinho, desta grande crise.
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