TV Gazeta ícone da TV Gazeta ícone da TV Gazeta +551131705643 TV Gazeta - Programação ao vivo, receitas, notícias, entretenimento, esportes, jornalismo, ofertas, novidades e muito mais no nosso site. Vem pra #NossaGazeta!
Av. Paulista, 900 - Bela Vista 01310-940 São Paulo SP BR
ícone da TV Gazeta TV Gazeta - Programação ao vivo, receitas, notícias, entretenimento, esportes, jornalismo, ofertas, novidades e muito mais no nosso site. Vem pra #NossaGazeta! TV Gazeta, Receitas, Revista da Cidade, Você Bonita, Mulheres, Gazeta Esportiva, Jornal da Gazeta, Mesa Redonda, Troféu Mesa Redonda, Papo de Campeões, Edição Extra, Gazeta Shopping, Fofoca

Exportações ainda têm peso pequeno na economia

Comentário de Economia, com Denise Campos de Toledo.

Exportações ainda têm peso pequeno na economia Comentário de Economia, com Denise Campos de Toledo.
Logo do programa Jornal da Gazeta
A balança comercial brasileira pode fechar 2016 com um saldo de até 50 bilhões de dólares. O problema é a composição. O saldo no ano ainda vem muito da forte queda de importações, relacionada à recessão, que derrubou consumo e investimentos. A demanda por importados caiu, assim, como a de produtos fabricados aqui. Mas a expectativa é que as exportações, especialmente, de manufaturados, possam ter uma reação mais forte, com condições melhores de competitividade. A intenção do governo de fortalecer acordos comerciais, o Mercosul, como discutiu hoje o presidente Temer, na visita à Argentina, pode ajudar, na medida em que viabilize a derrubada de barreiras comerciais. Só que os efeitos vão depender muito das condições do comércio internacional, que não estão num momento dos mais favoráveis, dado o ritmo mais fraco de crescimento das principais economias; e, também, da melhoria da capacidade de concorrência da produção nacional. O Brasil tem de conseguir ofertar produtos de boa qualidade com preços mais competitivos. Essa competitividade, por sua vez, depende de muita coisa e não deve ter grandes avanços de uma hora pra outra. O câmbio é um dos problemas. Quando encostou nos 4 reais estava muito mais favorável. O nível atual ainda ajuda, mas é preciso que haja uma estabilidade maior. Os exportadores tem de trabalhar com margens mais definidas. O governo, também pra favorecer a competitividade, deve aumentar a alíquota do Reintegra, que é a devolução de impostos pagos por exportadores. Isso também ajuda. Mas basta. Na verdade, a economia brasileira tem de passar por muitas reformulações que viabilizem a redução do chamado Custo Brasil, o que inclui queda da inflação, dos juros, melhoria das condições de financiamento, da infraestrutura do País. Por isso, também, se cobra tanto, do governo, agilidade nas concessões na área de transporte, de energia. Mais que receita, esses projetos tendem a garantir melhoria de serviços, que pesam muito no custo das empresas. Todas essas mudanças estão na agenda pra deixar o Brasil mais eficiente, com condições mais sustentáveis de crescimento. O problema são os entraves na execução... a demora. Enquanto isso, as exportações, mesmo com os recordes comerciais, continuam tendo um peso pequeno para a economia. Em 2015 representaram cerca de 15% do PIB. Para a indústria, menos de 17%. Eu volto na quinta. Até lá.
Leia mais sobre:
Siga o Jornal da Gazeta nas redes sociais